Desocupação do Parque Guajará-Mirim tem prisões e multas

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Desocupação do Parque Guajará-Mirim tem prisões e multas

 

As ações realizam a desocupação da área de proteção ambiental, por determinação da Justiça. Mais de R$ 24 milhões aplicados em multas e 2.027 hectares autuados durante os 18 primeiros dias da Operação Mapinguari no Parque Estadual Guajará-Mirim.

 

De acordo com balanço divulgado pelo Governo do Estado nesta quinta-feira (24/08), até o momento foram inutilizadas 140 estruturas e a desocupação já foi concluída nas regiões do Bico do Parque, linhas 7, 8, 9, 10 e 31, Mata Burro e Capivari. Ainda restam as áreas conhecidas como Terra Prometida, Terra Roxa e Sorriso.

 

Também foram realizados até o momento:

600 abordagens a pessoas e veículos;
165 comunicações de ocorrências;
37 autos de infração;
10 prisões em flagrante;
4 termos circunstanciados lavrados;
3 recuperações de motocicletas;
3 apreensões de armas de fogo;
1 apreensão de máquina pesada.



Segundo o comandante da operação, o tenente-coronel Adenilson Chagas, o trabalho envolvendo diversos órgãos e as negociações realizadas meses antes da desocupação contribuíram para a eficiência da operação.

 

Base no Parque estadual Guajará Mirim

Uma base de acolhimento às pessoas encontradas em situação de vulnerabilidade no Parque Estadual Guajará-Mirim está montada e faz parte das ações da Operação Mapinguari. Portanto que por meio de esforços interagências, com presença maciça do Poder Executivo, tem apoiado os oficiais de justiça na desocupação da região do Parque Estadual, em obediência à decisão do Poder Judiciário.

 

A base de acolhimento a princípio está pronta para conceder todo suporte logístico para amparo das famílias, alvos da desocupação. Cestas básicas, kits de higiene, inclusive brinquedos e roupas, juntadas para todos os que encontrados na região de litígio. Contudo uma estrutura no município de Guajará-Mirim também está em condições de recepcionar provisoriamente as famílias localizadas no interior do Parque.

 

O secretário Municipal de Assistência Social e Cidadania do Município de Nova Mamoré, Jorge Oliveira afirmou que, “nossa função é dar apoio e acolhimento às famílias que estejam na área desocupada. Em função dessa situação, temos uma estrutura para acolher essas pessoas, com alimentos para distribuição e abrigo temporário. Assim uma triagem está sendo feita para realizar eventuais levantamentos de garantias e direitos”.

 

 

 

portal p1 com informações da PF