Parlamentar também cobrou da Sedam a emissão de documentos para produtores rurais do estado
Na sessão parlamentar desta terça-feira (22), o deputado Adelino Follador (DEM) cobrou do DER agilidade no processo de licitação para construção de uma nova ponte na estrada de acesso ao município de Alto Paraíso. Adelino lembrou que o processo foi interrompido pelo Tribunal de Contas do Estado após uma denúncia feita por uma empreiteira.
Segundo o deputado, o diretor do DER, Elias Rezende, informou que até essa semana seriam retiradas todas as pendências para possibilitar a reabertura da licitação, mas na opinião do parlamentar, o processo está demorando muito. Ele relatou que a balsa utilizada na rodovia 459 que dá acesso ao município não está conseguindo realizar o trajeto devido ao baixo nível das águas durante o período de seca, e que, além disso, a estrada B-40 e a B-20 também precisam de manutenção e encascalhamento.
“Nós aprovamos aqui na Assembleia um recurso para licitar a 459 e tapar buracos, mas está demorando muito. Nós pedimos ao Elias, diretor geral do DER, e ele se comprometeu em ainda essa semana começar a tapar os buracos porque se for esperar a licitação e for igual à da ponte, nós vamos ficar o ano todo lá com os buracos abertos”, destacou Follador. Segundo o deputado, é urgente que as obras sejam realizadas, caso contrário, Alto Paraíso poderá ficar isolado durante o período de chuva.
Regularização Fundiária
Adelino Follador também expressou preocupação com a situação dos produtores rurais de Rondônia. O deputado lembrou que, durante as décadas de 1970 e 1980, o Governo Federal incentivou a ocupação da região, mas até hoje muitas pessoas que vieram não receberam a documentação necessária para legalizar suas terras.
O parlamentar reconheceu que existem pessoas praticando crimes ambientais graves no estado, mas os pequenos produtores estão sendo punidos com o mesmo rigor apenas por não ter a documentação necessária. Ele cobrou do Governo Estadual e da Sedam, agilidade na emissão de documentos para permitir que os produtores possam desenvolver seu trabalho de maneira legal.
Fonte
Texto: Ana Carolina Custódio-ALE/RO
Foto: Marcos Figueira-ALE/RO
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