Depressão precisa ser tratada com informação e acolhimento em Rondônia Publicada em 25 de julho de 2018 Tweetar CompartilharRede pública de saúde ainda não dispõe de estrutura para atender demanda crescente dos casos no Estado. Pessoas com sintomas da depressão precisam ser ouvidas e acolhidas pelos familiares e amigos, comentou Jaqueline Cassol. Embora sejam considerados males “invisíveis”, os casos de depressão e outros sintomas psicológicos são cada vez mais comuns e incapacitam, todos os anos, milhões de brasileiros. Já considerada o mal deste século, a depressão atinge todas as faixas etárias e camadas socioeconômicas dentro do Estado de Rondônia. O perfil da pessoa com depressão E ela não tem face definida: debilita e por vezes leva ao suicídio jovens com toda a vida pela frente, líderes religiosos, estudantes, idosos, trabalhadores que são expostos a estresse diário, pais que perdem o emprego. “Eu procurei ajuda apenas quando os sintomas físicos se tornaram impossíveis de suportar, e precisei tomar medicação durante mais de seis meses para estabilizar. Meu cérebro entrou em curto, não aprendia mais nada e não conseguia mais pensar de maneira coerente”, relembra a estudante S.S, de 30 anos.“O problema é que, mesmo as famílias e amigos mais bem-intencionados podem ser insensíveis, dizer que basta querer melhorar ou ter mais fé e tudo se resolve. Isso só piora o estado psicológico de quem está deprimido. Procurar ajuda especializada é essencial, mesmo com o estigma que ronda quem procura psicoterapia e toma medicação. Os profissionais especializados em saúde mental são essenciais, mais que os remédios, na melhora”, acrescenta.Falta estruturaO despreparo e a falta de informação consistente, livre de preconceitos, ainda são os maiores entraves enfrentados por quem sofre da doença e procura ajuda na rede pública de saúde do Estado. Por se tratarem de sintomas diferentes conforme a gravidade e o paciente, e se tratar de um longo tratamento, a rede pública de saúde ainda não dispõe de estrutura para atender à demanda crescente e acompanhar os casos de pacientes, especialmente os mais graves.Os centros de atendimento e emergências estão sempre lotados de pessoas que sequer sabem ou se recusam a aceitar que sofrem de depressão. Para lidar com este quadro, será necessário preparar os profissionais da área e prover estrutura para que possam trabalhar. Saúde mental é uma pauta que precisa sempre estar em discussão no poder público, pois representa qualidade de vida e cidadania.Como o poder público pode atuarDisposta a levantar a bandeira do combate à depressão no Estado, a advogada Jaqueline Cassol tem ouvido pessoas que convivem com a doença para incluir em seu plano parlamentar ações eficazes para tratar o tema referente à saúde mental das pessoas.“Vejo a urgência em combater primeiro o tabu instalado no seio da sociedade, onde a grande maioria ignora casos como dessa estudante e só se assusta quando acontece o pior, como, por exemplo, quando leem uma manchete estampando um fato novo de suicídio. Pessoas com sintomas da depressão precisam ser ouvidas e acolhidas pelos familiares e amigos. Essa consciência precisa ser despertada. Além disso, dependem de ajuda profissional para detectar o diagnóstico e fazer acompanhamento adequado”, comentou Jaqueline Cassol. Fonte: Assessoria de Imprensa Veja TambémCirurgias íntimas: mais qualidade de vida e autoestimaCasal foge de motel pulando o muro para não pagar a conta, em Canoinhas, SCHomem condenado por estuprar criança em Jaru no ano de 2022 é preso pelo Serviço de Imigração em Boston nos EUANoruega anuncia doação de US$ 60 milhões ao Fundo Amazônia Deixe seu comentário
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