Conheça o Pix Parcelado, onde o banco paga a loja à vista e parcela para o cliente

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Conheça o Pix Parcelado, onde o banco paga a loja à vista e parcela para o cliente

 

Uma tradição brasileira nas compras, o parcelamento de pagamentos já migrou dos carnês para o cartão de crédito, e agora será possível no Pix. O BC estuda um produto para parcelar compras via Pix, que se chamará Pix Garantido, mas ainda não há previsão de lançamento. Há um debate sobre quem será o garantidor do crédito, o banco ou o estabelecimento que vende.  Mas as instituições financeiras se anteciparam e passaram a oferecer este ano o que chamam de Pix Parcelado. O BC informou que “nada impede” que os bancos já ofereçam produtos próprios para dar crédito a seus clientes para a utilização em pagamentos via Pix.  No entanto o já popularizado Pix Parcelado não é um serviço oficial do Banco Central. São as instituições financeiras que passaram a oferecer crédito pessoal atrelado a compras pagas com Pix de seus clientes. A vantagem é que o consumidor pode ter um desconto pagando à vista por um produto e parcelar junto ao seu banco com juros baixos, comparáveis aos de um crédito consignado. Mas, como se trata de um empréstimo, depende de análise de perfil, e as condições variam para cada cliente. Eles podem fazer a contratação via celular na mesma jornada do Pix. É possível parcelar pagamentos acima de R$ 100 em até 24 prestações. As taxas de juros começam em 1,59% ao mês, e variam de acordo com o score (pontuação para risco de crédito) do cliente, avaliado por inteligência artificial. O importante é o cliente ter a opção. Se quer comprar algo, mas não tem limite no cartão e a loja dá desconto para o pagamento via Pix, ele pode optar por parcelar, e essa opção ajuda o estabelecimento a vender mais. Ele recebe o valor na mesma hora, como num Pix normal.

 

Após 2 anos de pandemia voltaremos a vida normal, mas com cuidados 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, na noite deste domingo (17), o fim do estado de emergência devido à pandemia de Covid. Dessa forma, chega ao fim a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) pela Covid. A medida, no entanto, não significa o fim da Covid-19. Continuaremos a conviver com o vírus”, pontuou o chefe da pasta, dizendo ainda que o governo investiu R$ 100 bilhões com o combate à Covid desde 2020. No anuncio o  ministro afirmou que o Estado vai continuar agindo no cuidado de pessoas que forem infectadas pelo vírus ou sofrerem sequelas da doença.

 

Mas isso não quer dizer que a vigilância possa ser deixada de lado. Para a Fiocruz, “todo o sistema de saúde deve se valer do período de menor transmissão da Covid-19 para readequar os serviços para o atendimento de demandas represadas durante as fases anteriores de alta de casos, com a distribuição estratégica de teses, a capacitação profissional para atividades de vigilância e cuidado, o reforço da atenção primária de saúde e o atendimento de síndromes pós-Covid.

 

Vem aí o “Construa Brasil” para melhorar o ambiente de negócios na construção civil

No próximo dia 26 de abril, a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME) lançará o Projeto Construa Brasil. A ação tem como objetivo melhorar o ambiente de negócios do setor da construção, retirando barreiras atuais e incentivando as empresas à modernização.  O projeto prevê difundir o sistema de construção industrializada que é  ainda é pouco conhecida no Brasil. Um cenário ainda encontrado no setor é de uma construção caracterizada por baixos níveis de planejamento, pouca qualificação do trabalhador, baixa qualidade das obras, alto índice de desperdício, controle ineficaz de custos e incidência de acidentes de trabalho. A partir do estímulo à modernização e industrialização do setor, espera-se a inversão desta realidade, através da racionalização dos processos construtivos. A adoção da construção industrializada tem potencial para reduzir, significativamente, os prazos de execução das obras e aumentar, substancialmente, a eficiência dos processos, a sustentabilidade, as condições de trabalho para os trabalhadores e o controle de qualidade e de custos. Os produtos desenvolvidos para cada uma das metas do Projeto Construa Brasil, estarão disponíveis no site – que será apresentado no dia do lançamento – para apoiar a desburocratização, a digitalização e a industrialização do setor da Construção.



 

Câmara aprova prorrogação do Pronampe

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que prorroga até o fim de 2024 o uso de recursos emergenciais do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).  O texto aprovado adia para 2025 a devolução ao Tesouro Nacional de valores não utilizados do fundo relativos a empréstimos por meio do Pronampe. O programa foi criado em maio de 2020 para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia de covid-19. A proposta também torna permanente o uso de recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO) em operações não honradas. Segundo o relator, deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), foram mais de R$ 60,7 bilhões de créditos ofertados a mais de 826 mil empresas. Ambos os dispositivos se revelam de grande relevância para a continuidade das operações do Pronampe, que continuam a ser necessárias, uma vez que persistem as dificuldades enfrentadas sobretudo por microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Assista: https://youtu.be/FQeD5HdZAtY

 

Refis para MEIs deve ser prorrogado antes de definição de prazo

Antes mesmo de abrir o prazo para MEIs e pequenas empresas do Simples renegociarem suas dívidas tributárias com a União, o Ministério da Economia já estuda prorrogar a data limite para ingressar no novo Refis. A lei que instituiu o Relp (Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional) foi promulgada em 17 de março, e o prazo de adesão vai até 29 de abril, mas o programa até agora não foi regulamentado pelo governo. A demora tem causado inquietação no setor empresarial e no Congresso Nacional, já que os pequenos negócios não conseguem regularizar suas pendências tributárias. O motivo do atraso na regulamentação do Relp é a necessidade de compensar a renúncia de receitas, estimada em cerca de R$ 500 milhões em 2022, na esteira de descontos concedidos em juros e multas. A medida foi criada como uma resposta às dificuldades sofridas por pequenos negócios durante a crise da Covid-19.

 

Simpi/Datafolha: Preço dos combustíveis e guerra disparam custo de produção

A sequência de reajustes nos preços dos combustíveis e derivados do petróleo e a guerra na Ucrânia desencadearam uma série de consequências para as micro e pequenas indústrias (MPI’s), entre elas o aumento nos custos de produção, faturamento e lucro menores. De acordo com a pesquisa Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, realizado pelo Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (SIMPI), 59% dos dirigentes avaliam que a alta nos preços dos combustíveis anunciada no início de março com certeza diminuirá o lucro da empresa. Para 56%, essa alta levará ao reajuste de preços de produtos e serviços. Outros 53% acreditam que haverá queda no faturamento. Em 31% dos casos é possível que haja interrupção ou adiamento de investimentos na empresa. Sobre a inflação cresceu de forma significativa a expectativa de alta na inflação. De acordo com a pesquisa, 70% das micro e pequenas indústrias esperam que haja alta nos preços nos próximos meses. O índice é mais alto do que o registrado em janeiro deste ano (53%) e fica abaixo apenas do registrado em março de 2021 (77%). O Índice de Custos das micro e pequenas indústrias confirma a previsão pessimista dos dirigentes, pois  a maioria das empresas seguem pressionadas pela alta nos custos de matérias-primas e insumos. Ainda segundo a pesquisa, 64% das micro e pequenas indústrias tiveram alta significativa de custos, voltando ao patamar de janeiro. A íntegra da pesquisa está disponível no site http://www.simpi.org.br.

 

Por: Coluna SIMPI