Conheça 15 tipos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e como se prevenir.
Quando falamos de DST (Doença Sexualmente Transmissível), logo pensamos em enfermidades que são somente passadas por sexo com penetração. Mas, ao contrário do que parece, as doenças sexualmente transmissíveis (DST) não são propagadas apenas por sexo. Outros tipo de contato, como o beijo e o toque no local, também podem passar algumas delas.
Certos tipos de DST têm cura e a realização do tratamento correto faz toda a diferença para a saúde de quem está ou tem o problema, assim como para os seus parceiros. Além disso, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) vão muito além do HIV, gonorreia e candidíase, que são doenças mais conhecidas.
Estudos recentes indicam que mesmo o ebola pode ser uma doença transmitida através do sexo, além do Mycoplasma genitalium, que nem sempre causa sintomas e os especialistas acreditam que grande parte da população o possui sem saber.
Conheça os tipos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e como se prevenir de cada um delas:
1. HPV
O que é HPV
HPV é a sigla para papiloma vírus humano. Este vírus infecta uma camada do epitélio (parte interna da bexiga), o que pode causar lesões benignas, como as verrugas genitais, e malignas, como alguns tipos de câncer, sendo o câncer de colo de útero e o câncer de anus os mais comuns.
Existem mais de cem tipos de HPV e a grande maioria não causa câncer ou grandes complicações, uma vez que são combatidos pelo próprio organismo. Porém, sempre é necessário a avaliação de um médico para diagnosticar o risco da doença em cada caso.
Formas de contágio
O HPV é transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada pelo vírus, sendo que a principal forma é a sexual (oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital).
Por isso não é preciso ter penetração para contrair o vírus. Também é possível que a doença seja transmitida durante o parto.
De acordo com dados do INCA, 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos do vírus ao longo da vida, sendo que este número é ainda maior em homens.
A maioria destas infecções é transitória, ou seja, combatida espontaneamente pelo corpo e regride entre seis meses até dois anos após a exposição ao vírus.
Como prevenir/Tratamentos
“O uso de preservativos é sempre indicado, mas não previne totalmente contra a transmissão do HPV, uma vez que este pode ser transmitido pelo contato mais superficial durante as preliminares. Daí a importância da vacina como estratégia preventiva”, diz Otelo Rigato Júnior, infectologista, do Hospital Sírio Libanês.
Existem dois tipos de vacinas disponíveis, e ambas devem ser aplicadas em três doses. A idade preferencial para o uso da vacina é a pré-puberal, ou seja, logo antes da idade sexualmente ativa, tanto em meninas quanto em menino. Vale ressaltar que em mulheres o exame de papanicolau também é importante para detectar a doença precocemente.
Saiba mais detalhes sobre o HPV.
2. Cancro mole
O que é cancro mole
Cancro mole é uma doença sexualmente transmissível causada por uma bactéria chamada Haemophylus ducrey.
“É caracterizada por lesões genitais múltiplas e ulceradas, dolorosas e que apresentam secreção do tipo pus. É muito mais comum nos homens do que nas mulheres”, diz o infectologista Rigato Júnior.
Nos homens as feridas aparecem na glande (cabeça do pênis) e nas mulheres ficam na vagina e/ou no ânus; e nem sempre elas são visíveis, mas provocam dor durante o sexo ou ao evacuar.
Formas de contágio
Segundo o especialista, a única via de transmissão é a sexual.
Como prevenir/Tratamentos
A forma de se prevenir a doença é usando preservativo em todas as relações sexuais.
“O tratamento é feito com antibióticos. Quando não tratada pode se complicar, ocasionando infecções secundárias da região genital. Essas complicações são raras porque os pacientes, em geral, procuram atendimento médico precocemente em decorrência da natureza dolorosa das lesões”, explica o especialista.
3. HIV/Aids
O que é HIV/Aids
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana, que é o causador da Aids. Logo, HIV e Aids não são a mesma coisa.
A Aids é uma doença crônica potencialmente fatal que acontece quando a pessoa infectada pelo HIV tem o seu sistema imunológico danificado pelo vírus, interferindo na habilidade do organismo de lutar contra os invasores que causam a doença, além de deixá-la mais suscetível a infecções oportunistas, como a tuberculose.
Hoje a pessoa com HIV consegue viver melhor do que antigamente, mas é necessário que ela faça uso de medicamentos por toda vida, ou seja, ainda não há cura ou vacina contra o HIV.
Formas de contágio
“O HIV é transmitido principalmente por relações sexuais sem o uso do preservativo e compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas com sangue, o que é frequente entre usuários de drogas ilícitas”, diz Karina T. Miyaji, médica infectologista do Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).
“Outras vias de transmissão são por transfusão de sangue, porém é muito raro, uma vez que a testagem do banco de sangue é muito eficiente, e a vertical, que é a transmissão do vírus da mãe para o filho na gestação e principalmente no momento do parto, o que pode ser prevenido com o tratamento adequado da gestante e do recém-nascido”, afirma.
Como prevenir/Tratamentos
A melhor forma de se prevenir contra a infecção do HIV é usando o preservativo em todas as relações sexuais (vaginais, orais ou anais).
Da mesma forma, não compartilhando agulhas e seringas e fazendo o pré-natal corretamente, uma vez que serão solicitados exames para verificar a presença ou não do vírus.
4. HTVL
O que é HTLV
HTLV é a sigla de Vírus Linfotrópico T humano, da mesma família do HIV, e que pode causar infecção crônica nos seres humanos.
Existem dois tipos: HTLV-1 (que pode causar tipo raro de leucemia, a de células T) e HTLV-2, sendo que ambos podem causar mielopatia, um tipo de paralisia decorrente da infecção da medula espinhal. Contudo, não são todas as pessoas infectadas pelo HTLV que desenvolverão estas doenças.
Formas de contágio
O HTLV, assim como o HIV, é transmitido por via sexual, via vertical (da mãe para o bebê durante a gestação e principalmente no aleitamento), e por via sanguínea.
Como prevenir/Tratamentos
A principal forma de se prevenir o HTLV é usando preservativos em todas as relações sexuais, além de não reutilizar objetos perfurocortantes e fazer o pré-natal adequado.
“Não existe tratamento para o HTLV. Os portadores devem ser acompanhados periodicamente com o objetivo de se verificar se houve o aparecimento de suas complicações, ou seja, a leucemia de células T e a mielopatia”, diz o infectologista Rigato Júnior.
5. Mycoplasma genitalium
O que é Mycoplasma genitalium
Mycoplasma genitalium é uma bactéria de transmissão sexual que causa uma doença semelhante a clamídia e a gonorreia, mas com uma secreção mais transparente.
Os especialistas acreditam que muitas pessoas podem ter a doença e não saber, uma vez que ela raramente apresenta sintomas além da secreção
Além disso, no caso das mulheres é ainda mais difícil que ela seja notada, pois muitas têm uma secreção normal, então o sintoma passa desapercebido.
Formas de contágio
Um estudo publicado no International Journal of Epidemology mostrou que a maioria dos homens e mulheres com a doença apresentaram comportamentos sexuais considerados de risco, como um grande número de parceiros sexuais e sexo desprotegido no último ano.
Algumas das mulheres infectadas disseram apresentar sangramento após o ato sexual, mas 56,2% das mulheres e 94,4% dos homens não reportaram nenhum sintoma de DST.
Como prevenir/Tratamentos
“O Mycoplasma é uma bactéria um pouco diferente, ela não aparece em um exame comum. Então, caso o médico não desconfie dele e peça um exame específico, o problema não será detectado”, diz Celso Granato, infectologista do Fleury Medicina e Saúde.
“Dentre as complicações, homens e mulheres podem ter dor, porque elas nem sempre ficam restritas a parte mais baixa do trato genital. Pode acontecer uma inflamação de ovário, lesionar as trompas, assim como ter uma infecção no epidídimo ou na próstata, e uretrite”, completa o especialista. Por isso, é importante sempre fazer exames periodicamente e seguir o tratamento indicado pelo médico à risca.
6. Gonorreia
O que é gonorreia
Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, a gonorreia é a mais comum das doenças sexualmente transmissíveis. Ela afeta tanto homens quanto mulheres e pode ser transmitida pelo contato sexual vaginal, oral ou anal.
A bactéria Neisseria gonorrhoeae, que causa a doença, pode infectar a região genital masculina e feminina, além do reto, olhos garganta e articulações.
Formas de contágio
A gonorreia é transmitida em qualquer contato sexual desprotegido com a pessoa infectada. Também pode ser transmitida de mãe para filho no momento do nascimento ou ainda dentro do útero.
Nas mulheres os sintomas demoram mais a aparecer que nos homens e para ambos podem haver consequências graves como infertilidade, infecções e maior risco de contrair HIV.
Como prevenir/Tratamentos
Para se prevenir, sempre faça sexo com preservativos; evite ter relações sexuais com alguém com gonorreia até que a pessoa esteja completamente tratada; e, caso você tenha sido infectado, converse com seus parceiros para que eles procurem um médico para verificar se também estão com a bactéria e fazer o tratamento.
Por ser uma infecção bacteriana, a gonorreia é tratada com antibióticos e evitando-se relações sexuais neste período. O médico, depois de fazer o diagnóstico, indicará qual o melhor antibiótico para cada caso.
A gonorreia tem cura e não oferece grandes complicações quando o tratamento é realizado precocemente e de forma adequada.
7. Clamídia
O que é clamídia
A clamídia também é uma DST causada por bactéria, a Chlamydia trachomatis, que é transmitida por via sexual vaginal, anal ou oral, e de mãe para filho. A doença costuma ser assintomática (não apresentar sintomas) e pode afetar tanto homens quanto mulheres.
Formas de contágio
A clamídia é transmitida por meio do sexo, seja vaginal, anal ou oral. Também pode haver o contágio da DST via vertical, ou seja, de mãe para filho durante a gestação.
Como prevenir/Tratamento
A clamídia é tratada com antibióticos, receitados pelo médico de acordo com o quadro e história do paciente. Por ser uma doença assintomática (sem sintomas), ao descobrir que o parceiro está com a doença é necessário procurar ajuda médica, mesmo sem apresentar nenhum sintoma, para que ele verifique e também indique um antibiótico para evitar complicações.
É uma DST curável com tratamento correto, mas caso não seja diagnosticada logo ela pode causar uma série de complicações, como DIP, epididimite, inflamação na próstata e artrite reativa.
“Ela também pode dar problemas nas trompas, infertilidade, gravidez ectópica ou simplesmente não deixar o espermatozoide subir”, diz Granato.
Também é importante saber que ser infectado pela doença uma vez não torna esta pessoa imune ao problema, ou seja, no caso de fazer novamente sexo desprotegido com alguém infectado a pessoa pode voltar a ter clamídia.
8. Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
O que é Doença Inflamatória Pélvica
A Doença Infamatória Pélvica (DIP) é uma DST que afeta mulheres, principalmente as que já têm alguma outra infecção sexualmente transmissível, como gonorreia e clamídia não tratadas.
Ela pode ser causada por diversas bactérias que acarretam inflamações nos órgãos sexuais internos da mulher, como útero, ovários e trompas.
Formas de contágio
A infecção normalmente ocorre após a relação sexual desprotegida, por causa do contato com as bactérias durante o ato.
Mas também pode ocorrer depois de procedimentos médicos como inserção do Dispositivo Intra-Uterino (DIU), curetagem e biópsia do útero.
Como prevenir/Tratamentos
“Como muito frequentemente a DIP é causada por uma infecção da clamídia que subiu para os órgãos sexuais internos da mulher, a prevenção desta doença é feita basicamente se prevenindo a clamídia, além de ficar atenta à qualquer mudança na secreção e a relatar o quanto antes ao seu ginecologista”, afirma Granato.
Sífilis
O que é sífilis
A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode se manifestar em três estágios, sendo que nos dois primeiros acontecem os sintomas e ela é mais contagiosa; e no terceiro não há sintomas – o que faz parecer que a pessoa está curada (mas não está).
Formas de contágio
A sífilis, além de ser transmitida pela relação sexual desprotegida e pela transfusão com sangue contaminado, também pode ser passada através do beijo na boca quando há feridas nas mucosas – apesar de ser uma forma mais rara.
Além disso, ela pode ser transmitida da mãe para o filho; por isso é importante fazer o pré-natal corretamente, em que a gestante será testada para a doença na primeira consulta, no terceiro trimestre e no momento do parto.
Como prevenir/Tratamentos
A melhor forma de se prevenir a sífilis é através do uso de preservativos em todas as relações sexuais, inclusive a oral.
A transmissão através do beijo na boca é bastante rara, mas pode acontecer quando há feridas, que não precisam estar do lado de fora, visíveis, para ocasionar o problema.
Por esta razão é bom sempre ter acompanhamento médico e realização periódica de exames para verificar esta condição.
A sífilis é muito perigosa quando não tratada, podendo evoluir se espalhando pelo corpo inteiro e ocasionando, por exemplo, AVC, meningite, surdez, problemas de visão, demência, aneurisma, aumentar os riscos de infecção pelo HIV e aborto ou morte do bebê durante a gestação ou nos primeiros dias de vida.
Ebola
O que é ebola
O ebola é uma doença ocasionada por um vírus de mesmo nome, que é altamente infeccioso e pode atingir uma taxa de letalidade de até 90%.
O vírus é original da África, que de tempos em tempos sofre com surtos da doença. O seu principal sintoma é febre hemorrágica, que causa sangramento dos órgãos internos e pode levar à morte.
Formas de contágio
As formas de contágio mais comuns do vírus ebola são por meio de contato direto com os fluídos de um humano ou animal infectado, o que inclui o sangue, saliva, sêmen, vômito, urina ou fezes.
Contudo, um estudo publicado no New England Journal of Medicine, em outubro de 2015, indicou que foi possível detectar o vírus no sêmen de dois terços dos homens participantes seis meses após eles terem sido considerados curados da doença. E em 26% dos homens com o sêmen coletado de sete a nove meses após a cura do ebola também continham o vírus.
“Considerando que o ebola pode ser transmitido de forma indireta, pelo contato com o sêmen da pessoa que foi infectada depois de tanto tempo, ele pode sim ser considerado uma DST”, diz Celso Granato.
“Contudo, estes são casos excepcionais e ainda não sabemos o impacto que isso pode ter na população”, completa o médico.
Como prevenir/Tratamentos
A melhor forma de se prevenir o ebola é não ir aos locais com surto da doença, evitar o contato com pessoas infectadas ou com o corpo daquelas que não resistiram, sem a devida proteção.
Além disso, segundo o especialista, após a cura do ebola era dada a orientação de não fazer sexo sem preservativo pelos próximos três meses, que era um tempo razoável; mas com a descoberta da presença do vírus tanto tempo depois, ainda não há um consenso do tempo recomendado.
Herpes
O que é herpes
Herpes simples é uma infecção viral que se manifesta através do surgimento de pequenas bolhas frequentemente ao redor dos lábios ou genitais, mas que também podem surgir em qualquer região do corpo.
Normalmente a herpes labial é causada pelo vírus da herpes simples tipo 1, o HSV1; e a herpes genital pelo HSV2. Entretanto, ambos os tipos podem provocar tanto o herpes labial quanto o genital.
Formas de contágio
“Tanto a herpes genital quanto a herpes labial podem ser transmitidas mesmo nos períodos entre as crises, não apenas quando os sintomas estão visíveis, quando há lesão”, explica o infectologista Granato.
“Em todos os tipos de relação é possível transmitir o vírus, só mudando a região que a outra pessoa irá contraí-lo. Entretanto, não é porque o parceiro tem herpes crônica que necessariamente esta pessoa terá também”, comenta.
A transmissão por objetos infectados, como toalhas e talheres também pode ocorrer, mas é bastante rara.
Como prevenir/Tratamentos
Ainda não há vacina para a herpes, portanto a única forma de realmente prevenir a infecção é não tendo nenhum tipo de contato sexual desprotegido com quem tem o vírus.
Donovanose
O que é donovanose
A donovanose é uma infecção que afeta a pele e mucosas da região genital, da virilha e do ânus, causando úlceras e destruindo a pele infectada.
A infecção é causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, sendo caracterizada por caroços e feridas vermelhas que sangram fácil e não causam dor, fazendo com que o paciente só procure ajuda quando o caso já está mais avançado.
Formas de contágio
Segundo Lucy Nagm, infectologista do Dr. Consulta, ainda não se sabe ao certo como a doença é transmitida, apenas que ela está frequentemente associada a uma infecção sexual.
Como prevenir/Tratamentos
De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, o uso do preservativo em todas as relações sexuais, sejam vaginais, orais ou anais, é importante para prevenir a doença.
Contudo, só será eficaz se a área infectada estiver coberta pela camisinha, uma vez que se houver contato com uma ferida aberta a donovanose pode ser transmitida. Já o tratamento é feito com antibióticos indicados pelo médico.
Hepatites virais
O que são hepatites virais
Hepatite é qualquer degeneração do fígado por causas diversas. As mais comuns são as infecções pelos vírus do tipo A, B ou C e o abuso do consumo de álcool.
Formas de contágio
Os tipos hepatite B e hepatite C são transmitidos principalmente pelo sangue, sendo comum em usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado. A hepatite B também é frequentemente transmitida por via sexual.
Os tipos B e C de hepatite usualmente não apresentam sintomas, o que torna comum que as pessoas só saibam que têm a doença quando fazem, por acaso, algum teste para estes vírus.
Como prevenir/Tratamentos
Além de apenas fazer sexo com camisinha, se pode prevenir a infecção pelas hepatites B e C não compartilhando alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente, equipamentos para uso de drogas, abstinência ou diminuição do uso de álcool, além de todo o controle efetivo dos bancos de sangue, órgãos e sêmen.
Também há vacina disponível para a prevenção da hepatite B, mas não para o tipo C da doença.
Linfogranuloma venéreo
O que é linfigranuloma venéreo
Linfogranuloma venéreo é uma infecção crônica que se caracteriza pelo aparecimento de uma ferida ou elevação da pele na região genital, ou gânglios da virilha genital. Dura de três a cinco dias e não é facilmente identificada pelos pacientes.
Formas de contágio
A forma de contágio se dá por relação sexual vaginal, anal ou oral com a pessoa infectada.
Como prevenir/Tratamentos
A forma mais certeira de se prevenir a doença é utilizando o preservativo em todas as relações e fazendo a higiene correta da área.
Ao tratamento, são utilizados antibióticos para tratar linfigranuloma venéreo, mas, por normalmente ter diagnóstico tardio, é comum haver sequelas como estreitamento do reto e elefantíase dos órgãos sexuais. O parceiro da pessoa infectada também deve ser tratado.
Tricomoníase
O que é tricomoníase
A tricomoníase uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis que afeta mais comumente as mulheres. Nelas a doença ataca o colo de útero, a vagina e a uretra. Já nos homens a tricomoníase ataca o pênis.
Formas de contágio
A transmissão da tricomoníase se dá por meio do contato sexual ou íntimo com as secreções de uma pessoa contaminada nas relações entre homem e mulher e mulher/mulher. Ela causa micro-lesões e dores e pode favorecer a infecção por outras DSTs.
Como prevenir/Tratamentos
A forma mais eficaz de se prevenir contra a tricomoníase é o uso de preservativos em todas as relações sexuais, sejam vaginais, anais ou orais.
No caso de descoberta da infecção, o parceiro também deve ser tratado. Nas relações entre mulheres ou homem/mulher, é possível utilizar a camisinha feminina.
Fonte: Minha Vida
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