Carnaval: especialista alerta para doenças transmissíveis pelo beijo

  Gabriell Bonifacio Borgato, professor de Odontologia do Ceunsp, orienta cuidados e atenção com a higiene bucal durante o período de folia   Carnaval se aproximando e neste período é comum que os foliões troquem inúmeros beijos na boca, assim como não dão a devida atenção a higiene bucal.   Mas o que muitos não … Leia Mais


“A saúde de nosso estado precisa de um olhar diferenciado”, disse deputada Cláudia de Jesus ao assumir Comissão na ALE

  A deputada vai presidir a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia   A deputada Cláudia de Jesus (PT/RO) foi eleita como presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia.   “É um desafio assumir a presidência dessa importante … Leia Mais


Por determinação da Anvisa venda e uso de pomadas para modelar e trançar cabelos estão proibidos

    A Anvisa determinou que pomadas para modelar e trançar cabelos não devem ser usadas e nem comercializadas. A decisão segue até a conclusão das investigações de irritação ocular. Em virtude disso, salões, residências, mercados, lojas de cosméticos, mercados entre outros estabelecimentos, devem suspender imediatamente a aplicação ou comercialização dos produtos enquanto a medida … Leia Mais



Ministro entrega antenas para prover internet em Terra Yanomami

    Juscelino Filho foi a Roraima para acompanhar a instalação dos equipamentos nesta quinta-feira (9). Iniciativa é realizada em parceria com a Telebras e visa apoiar profissionais de saúde no local     Brasília-DF, 09/02/2023 — O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, acompanhou, nesta quinta-feira (9), a instalação de antenas móveis de conexão banda larga … Leia Mais


Lacen orienta população sobre cuidados na prevenção contra a febre maculosa

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Exames em vetores subsidia medidas de controle à febre maculosa, com recomendação do tratamento adequado

 

 

O Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen orienta a população a adotar os cuidados necessários para evitar casos de febre maculosa, uma doença infecciosa febril aguda, transmitida por carrapatos contaminados com bactéria do gênero Rickettsia. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, os casos estão concentrados na região Sudeste. Em  Rondônia, nenhum caso de morte pela doença foi registrado no período de 2007 a 2022.  No Estado, além do trabalho de promoção da prevenção da doença junto à população; o controle da doença conta com estudos de monitoramento dos comportamentos dos vetores, com exames laboratoriais.

 

 

O governador de Rondônia, Marcos Rocha destaca a importância da prevenção, e que, o trabalho do Lacen é uma estratégia de saúde pública essencial para não deixar que doenças se alastram em Rondônia. ‘‘Os exames realizados no Lacen são importantes para munir o Estado de informações, os quais dão base para as nossas decisões na proteção da população contra doenças, a exemplo da febre maculosa.  Nós temos um compromisso com Estado de promover boas práticas inteligentes, adequadas e precisas de prevenção e tratamento das doenças em tempo oportuno’’.

 

 

PREVENÇÃO

 

Os vetores da febre maculosa, segundo a bióloga da Lacen Alda Lobato, são encontrados especialmente nos seguintes grupos de animais: equídeos, caninos, marsupiais, bovídeos, primatas e roedores, sendo a capivara, o principal reservatório dos carrapatos.

Mas também podem se hospedar em animais domésticos. ‘‘Fiquem atentos aos animais dentro de casa e tenham cuidado ao andar em regiões de mata. Inclusive com o micuins, que são a fase imatura dos carrapatos, mas já oferecem risco à saúde. Observem os animais, principalmente os domésticos, como os carrapatos’’, afirmou a bióloga.

 

 

COLETA E EXAMES

 

Os dois órgãos vinculados à Secretaria de Estado da Saúde – Sesau, do Governo do Estado, o Lacen e a Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa atuam de forma conjunta na coleta dos vetores. A bióloga explica que quando os vetores coletados chegam até o Lacen, passam primeiramente por uma triagem, em seguida realiza-se taxonomia (análise laboratorial dos carrapatos) e posteriormente, os exames moleculares.

 

 

‘‘A taxonomia é a identificação dos carrapatos por espécie e os exames moleculares que apontam se o carrapato está portanto a bactéria do gênero Rickettsia. O nosso laboratório de biologia animal e entomologia médica, através dos estudos feitos dos vetores subsidia as medidas de controle, com recomendação do tratamento adequado e a necessidade de educação em saúde’’, explicou a bióloga, destacando que, assim, o monitoramento dos comportamento dos vetores aliado à prevenção ajudam o Estado a avançar no controle da febre maculosa.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte
Texto: Vanessa Moura
Fotos: Ésio Mendes
Secom – Governo de Rondônia


Feira livre impulsiona e fortalece agricultura familiar em Jaru, Veja as Datas

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As atividades da Feira Livre da Agricultura Familiar foram retomadas nesta quarta-feira (08).

Desta vez, no estacionamento da Rodoviária dos Colonos no centro da cidade.

O projeto tem como objetivo a exposição e comercialização de diversos alimentos produzidos por pequenos agricultores do município.

A iniciativa é realizada pela Emater e conta com o apoio da prefeitura de Jaru, Sebrae, Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – Seagri e vereador Chiquinho da Emater.

Segundo o prefeito João Gonçalves Júnior, a feira livre acontecerá uma vez por mês. “Além de contribuir com o fortalecimento da agricultura familiar, a atividade também é uma oportunidade para que os jaruenses possam diversificar o cardápio e consumir alimentos mais saudáveis”, disse.

O vice-prefeito Jeverson Lima, parabenizou o vereador Chiquinho da Emater pelo trabalho de mobilização dos produtores. “Chiquinho é um parceiro e grande entusiasta desse projeto”, destacou.

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06 DE DEZEMBRO

Veja algumas fotos:

 

 

Fonte: Departamento de comunicação e imprensa

 


Secretaria de Desenvolvimento Social de Jaru realiza campanha de prevenção a gravidez na adolescência

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A Secretaria de Desenvolvimento Social de Jaru – Semdes, promoverá ao longo do mês de fevereiro uma série de atividades, com o objetivo de alertar e prevenir a gravidez na adolescência.

O cronograma de ação, conta com palestras nas escolas da rede municipal de ensino e nos grupos de famílias, jovens e adolescentes atendidos pelos programas sociais.

Conforme a secretária da Semdes, Edileuza Sena, a campanha integra o Estatuto da Criança e do Adolescente e visa disseminar informações sobre medidas educativas e preventivas a fim de reduzir a incidência de menores grávidas.

Fonte: Departamento de comunicação e imprensa


Meu filho não quer comer

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  • Dr. Clay Brites é pediatra, neurologista infantil e um dos fundadores do Instituto NeuroSaber

 

A primeira coisa que oriento aos pais quando a criança não quer comer é que levem a um profissional para que seja feita uma avaliação pediátrica, nutricional e, especificamente, com um nutricionista especializado em problemas alimentares.  A abordagem deve ser multidisciplinar e ampla.

 

A intenção é entender o porquê da criança se recusar a comer. Às vezes, os pais dão muito leite ou até mesmo dão uma quantidade exagerada de alimentos não essenciais. A criança acaba se satisfazendo com alimentos que podem ser inadequados para o perfil nutricional ou para as necessidades reais dela.

 

Problemas comportamentais ou sensoriais podem ainda estar impedindo-a de se alimentar de forma diversificada. Outro fator que pode interferir são os transtornos de neurodesenvolvimento como autismo ou como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que costumam estar relacionados a problemas de seletividade alimentar. Ou seja, é fundamental uma avaliação adequada.

 

 

No geral, muitas não comem porque não aprenderam a comer e ter rotina alimentar, que requer ampla participação dos pais. Fazer um alimento mais criativo ou colorido pode ajudar em alguns casos. Porém, o mais importante é a família criar o hábito de se sentar junto à mesa com a criança e criar uma rotina alimentar utilizando os talheres, pratos, movimentos de atenção para que a criança visualize e aprenda.

 

Se a criança tem um mau hábito alimentar como comer ou ingerir alimentos inadequados em horários inadequados, em horários em que ela vai ficar saciada antes de começar a almoçar ou jantar, ela vai ter repúdio à comida naquele momento. Então é muito importante, dentro da rotina alimentar, não comer coisas fora do horário adequado e evitar alimentos que saciem antes das principais refeições. Este é o primeiro passo!

 

Tudo na infância se faz aos poucos, devagar. Não adianta forçar. Mas é necessário buscar ajuda para uma orientação aprofundada. Um especialista vai ajudar a criar um passo a passo do que fazer.

 

(*) Dr Clay Brites é Pediatra e Neurologista Infantil (Pediatrician and Child Neurologist); Doutor em Ciências Médicas/UNICAMP (PhD on Medical Science); Membro da ABENEPI-PR e SBP (Titular Member of Pediatric Brazilian Society); Speaker of Neurosaber Institute (https://institutoneurosaber.com.br/ ).

 

 

Fonte:

Joyce Nogueira – Agência Drumond – Assessoria de Comunicação

Assessora de Imprensa

Edição: portal p1


Justiça autoriza recontratação de cubanos do Mais Médicos

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  • Decisão foi assinada pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão

 

A Justiça Federal decidiu autorizar a recontratação de médicos cubanos que atuaram no programa Mais Médicos.

 

A decisão foi assinada na sexta-feira (27) pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, e atendeu ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela associação que representa 1,7 mil intercambistas cubanos que ficaram no Brasil.

 

A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013 pela então presidenta Dilma Rousseff, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo Jair Bolsonaro.

 

Segundo a Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), os profissionais cubanos selecionados no 20º ciclo do programa tinham contrato de dois anos de forma improrrogável, enquanto o edital para os demais intercambistas previa três anos de trabalho, que poderiam ser renováveis.

 

Ao analisar os argumentos, o desembargador destacou a importância do programa para o atendimento da população que vive em municípios carentes e para auxiliar na crime humanitária envolvendo os indígenas yanomami.

 

“O programa permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, afirmou o magistrado.

 

Segundo o desembargador, a decisão também envolve questões humanitárias dos médicos cubanos que ficaram no Brasil.

 

“Mostra-se evidente a quebra de legítima expectativa desses médicos, que, em sua ampla maioria, já constituíram famílias em solo brasileiro. Após contratações juridicamente perfeitas de seus serviços por parte da União, que se prolongaram no tempo, afigura-se verossímil imaginar que os médicos cubanos aqui representados reprogramaram as suas vidas, segundo as expectativas formadas a partir dessas contratações, e parece justo reconhecer que agora pretendem permanecer no Brasil”, concluiu.

 

No fim de 2018, o governo cubano determinou o retorno dos profissionais após desacordo com declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro em relação a mudanças sobre as regras para que os médicos permanecessem no programa, como realização das provas do Revalida, exame para avaliar os conhecimentos sobre medicina, receber salário-integral e opção de trazer familiares para o Brasil.

 

No atual governo, o Ministério da Saúde estuda o retorno do programa antigo.

 

 

Por André Richter – Repórter da Agência Brasil – Brasília


Lei transforma agentes comunitários em profissionais de saúde

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© Valter Campanato/Agência Brasil

 

  • Texto foi sancionado nesta sexta-feira pelo presidente Lula

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (20), no Palácio do Planalto, o projeto de lei que passa a considerar os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias como profissionais de saúde. Com a mudança, esses trabalhadores passam a poder acumular cargos públicos, algo permitido apenas para profissionais de saúde e educação, além de terem asseguradas melhores condições de trabalho, como o recebimento de adicionais de insalubridade e outros benefícios acessíveis justamente aos profissionais de saúde assim definidos em lei.

 

“Estou extremamente emocionada. Até então, a gente era considerado trabalhadores da saúde, e não profissionais. Isso prejudicava em várias questões, inclusive a nossa insalubridade”, afirma Hermelina Pereira Canxangá, agente comunitária de saúde há 20 anos e que atua no Recanto das Emas, região administrativa do Distrito Federal.

 

O texto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional no dia 21 de dezembro e aguardava a sanção para entrar em vigor. No país, são 265 mil agentes comunitários, que atuam no campo da Saúde da Família, na prevenção de doenças e na promoção da saúde em ações domiciliares, comunitárias, individuais e coletivas. Além deles, outros 61 mil profissionais de combate às endemias atuam na vigilância epidemiológica e ambiental, na prevenção e controle de doenças.

 

“Queria destacar o papel dos agentes comunitários de saúde, e dos agentes de combate às endemias, compreendendo o seu papel como agentes de saúde, que podem acompanhar mais de perto, próximo às casas, aos territórios, a nossa população, contribuindo para o atendimento integral, para a atenção básica de saúde”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

 

Segundo o Ministério da Saúde, os agentes de saúde em atividade no país têm os salários pagos, integralmente, com recursos transferidos pelo governo federal. Em 2022, foram empenhados R$ 7,8 bilhões. Para 2023, está prevista a destinação de R$ 9,9 bilhões, aumento de 27%.

 

 

 

Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Brasília


Saúde recebe 50 mil doses de antiviral para tratamento contra covid

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© Marcello Casal JrAgência Brasil

 

  • Primeiro lote de 50 mil doses já foi distribuído no ano passado

 

O Ministério da Saúde recebeu, ontem (19), o segundo lote com 50 mil doses de medicamento para o tratamento contra a covid-19. O antiviral produzido pela Pfizer é formado pelos comprimidos nirmatrelvir e ritonavir.

 

Segundo o Ministério da Saúde, a distribuição é feita após a solicitação dos estados e Distrito Federal. Os 50 mil antivirais do primeiro lote foram recebidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no ano passado e já foram distribuídos.

 

Esse é o primeiro tratamento incorporado ao SUS para pacientes com 18 anos de idade ou mais, com diagnóstico confirmado de covid-19, com sintomas leves a moderados, que têm alto risco de complicações pela doença (imunocomprometidos) e que não requerem oxigênio suplementar.

 

Para pacientes com 65 anos de idade ou mais, ele deve ser administrado em até 5 dias do início dos sintomas. A indicação do tratamento independe do status vacinal.

 

“O Ministério da Saúde reforça que o medicamento não previne a doença e a melhor forma de evitá-la é por meio da vacinação, inclusive com as doses de reforço. Procure a unidade de saúde mais próxima e complemente a imunização”, alertou a pasta.

 

 

 

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília


Carreta do Hospital do Amor estará em Jaru, veja quando

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  • De 31 de janeiro a 02 de fevereiro; ação conjunta com a prefeitura de Jaru ofertará exames preventivo e avaliação de câncer de boca

 

Jaru, receberá de 31 de janeiro a 02 de fevereiro, a Unidade Móvel do Hospital do Amor. Na ocasião, serão realizados exames de preventivo para mulheres de 25 a 64 anos.

E avaliação de câncer de boca, para homens e mulheres maiores de 35 anos, fumantes, que ingerem bebida alcoólica, ou que tenham deixado o hábito em até 20 anos.

E ainda pessoas de qualquer idade que possuam algum ferimento na boca há mais de 15 dias sem cicatrização. Os agendamentos poderão ser realizados até 25 de janeiro, em todas as unidades de saúde das 7h30 às 17h. Para o cadastro é necessário apresentar Cartão do SUS, RG, CPF e comprovante de residência.

Durante a estadia no município, a carreta ficará estacionada no pátio da Paróquia São João Batista, na Avenida Padre Adolpho Rohl, centro.

MAMOGRAFIA

Na ocasião também serão realizados os exames de mamografia para mulheres de 40 a 69 anos de idade, que realizaram o agendamento em 2022.

 

 

 

Por: DECOM-PMJ


Novo Raio X digital de Jaru já está em pleno funcionamento; informou Prefeitura de Jaru, RO

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A prefeitura de Jaru, concluiu ainda no último final de semana, a instalação do novo Raio-X digital, que atenderá as demandas do Hospital Municipal Sandoval de Araújo Dantas.

Na ocasião, o prefeito João Gonçalves Júnior, esteve no local e acompanhou a entrega do serviço. “O equipamento foi instalado com sucesso e já está em pleno funcionamento”, disse.

O prefeito destacou que o Raio-X digital possui qualidade bem superior ao analógico, porque garante maior precisão na realização dos exames.

 

“O nosso compromisso é trabalhar continuamente para a modernização da saúde pública de Jaru”, ressaltou.

O equipamento que irá atender as demandas do Hospital Municipal, Sandoval de Araújo Dantas, foi adquirido por meio de emenda parlamentar, destinada pelo Senador da República Marcos Rogério, mais contrapartida da prefeitura.

 

 

 

Por: DECOM-PMJ


Prefeitura de Jaru iniciará instalação do novo Raio-X digital na próxima segunda-feira, 09; informou governo municipal

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A prefeitura de Jaru, inicia na próxima segunda-feira (09), a instalação do Novo Raio-X digital no Hospital Municipal Sandoval de Araújo Dantas.

Segundo a secretária de saúde, Tatiane de Almeida Domingues, o serviço será executado, na segunda, terça, quarta e quinta-feira.

Neste período serão atendidos somente exames de Raio-X com solicitação de emergência.

A previsão é que o procedimento para as demais solicitações seja normalizado já na sexta-feira (13).

 

“É importante destacar que esse é mais um investimento que tem o objetivo de modernizar e otimizar a qualidade do serviço público de saúde no município, por isso pedimos a compreensão”, disse a secretária.

O equipamento que irá atender as demandas do Hospital Municipal, Sandoval de Araújo Dantas, foi adquirido por meio de emenda parlamentar, destinada pelo Senador da República Marcos Rogério, mais contrapartida da prefeitura.

 

 

Por:DECOM


Médicos sem Fronteiras condena decreto italiano que restringe resgates no Mediterrâneo

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 No dia primeiro de janeiro, as equipes de MSF resgataram 85 em perigo no Mediterrâneo central
Mohamad Cheblak / MSF

 

  • Junto com outras organizações, Médicos Sem Fronteiras alerta para aumento de mortes em naufrágios

 

 

Médicos Sem Fronteira (MSF) divulgou nesta quinta-feira, 5 de janeiro, um comunicado manifestando extrema preocupação com a entrada em vigor de medidas que restringem a capacidade de atuação de organizações que trabalham em operações de resgate no Mediterrâneo Central.

Pelas novas regras impostas por meio de um decreto-lei emitido pelo governo italiano, as embarcações que atuam na região podem realizar apenas um salvamento por vez, retornando em seguida ao porto designado pelas autoridades para o desembarque das pessoas resgatadas.  As penas para quem infringir a regra são multas altas e até a retenção da embarcação.

Até a emissão do decreto, a prática-padrão era realizar diversos salvamentos, atendendo muitas vezes a sucessivos pedidos de socorro, e solicitar depois um porto para desembarque. Isso permite que mais pessoas sejam salvas. Agora, mesmo que uma embarcação tenha capacidade e espaço a bordo para realizar novos salvamentos e aviste pessoas em perigo, não poderá realizar os resgates.

Outro problema é que uma prática comum adotada pelas autoridades italianas tem sido designar portos de desembarque distantes vários dias de viagem dos locais de resgate, para manter as embarcações mais tempo fora de ação e tornar mais difícil o trabalho humanitário das organizações.

MSF e as outras 19 organizações que assinam o comunicado afirmam que o decreto viola o direito marítimo internacional e pedem que ele seja rejeitado pelo Parlamento italiano.

 

Leia a seguir a íntegra do comunicado abaixo:

Nós, organizações civis que realizam atividades de busca e resgate no Mediterrâneo Central, expressamos nossa extrema preocupação diante da tentativa mais recente de um governo europeu de obstruir a assistência a pessoas em perigo no mar.

No dia 2 de janeiro, o governo italiano emitiu um novo decreto-lei que regulamenta as atividades de busca e salvamento no Mar Mediterrâneo central. A medida atinge em cheio as organizações não governamentais que trabalham com o resgate de migrantes no mar, e que atuam de acordo com uma série de leis internacionais. Em conjunto, as entidades civis expressaram uma profunda preocupação em relação à tentativa de um governo europeu de obstruir a assistência a pessoas em perigo no mar.

 

De acordo com as organizações, o novo decreto-lei do governo italiano reduzirá a capacidade de resgate no mar, tornando o Mediterrâneo Central, atualmente uma das rotas migratórias mais mortais do mundo, ainda mais perigosa. O decreto impacta ostensivamente as ONGs de busca e salvamento, mas o preço real será pago por pessoas que fogem através do Mediterrâneo Central e se encontram em situação de perigo.

 

Desde 2014, os navios civis de resgate estão preenchendo a lacuna que os Estados europeus deliberadamente deixaram, após interromperem suas operações de busca e salvamento lideradas pelo bloco. As ONGs têm desempenhado um papel essencial para preencher essa lacuna e evitar que mais vidas sejam perdidas no mar, ao mesmo tempo em que defendem consistentemente a manutenção das leis aplicáveis.

 

Apesar disso, os Estados-membros da União Europeia – principalmente a Itália – tentaram durante anos obstruir as atividades civis de busca e salvamento por meio de difamação, assédio administrativo e criminalização de ONGs e ativistas.

 

Já existe uma jurisprudência abrangente para as atividades de resgate, nomeadamente a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS – sigla em inglês) e a Convenção Internacional sobre Busca e Salvamento Marítimo (Convenção SAR). No entanto, o governo italiano introduziu mais um conjunto de regras para embarcações civis de busca e salvamento, que impedem as operações de resgate e colocam ainda mais em risco as pessoas que estão em perigo no mar.

 

Entre outras regras, o governo italiano exige que os navios civis de resgate se dirijam imediatamente para a Itália após cada resgate. Isso atrasa outras operações de salvamento, já que os navios costumam realizar vários resgates ao longo de vários dias. Instruir as ONGs de busca e salvamento a prosseguir imediatamente para um porto, enquanto outras pessoas estão em perigo no mar, contradiz a obrigação do capitão de prestar assistência imediata às pessoas em perigo, conforme determinado na UNCLOS.

 

Este elemento do decreto é agravado pela recente política do governo italiano de atribuir “portos distantes” com mais frequência, que podem estar até quatro dias de navegação a partir da localização atual de um navio.

As duas medidas foram criadas para manter os navios de busca e salvamento fora da área de resgate por períodos prolongados e reduzir sua capacidade de fornecer assistência às pessoas em perigo. As ONGs já estão sobrecarregadas devido à ausência das operações de salvamento lideradas pelo bloco, e a diminuição da presença de navios de resgate resultará inevitavelmente em mais pessoas tragicamente se afogando no mar.

 

Outra questão levantada pelo decreto é a obrigação de coletar dados dos sobreviventes a bordo das embarcações de resgate, a intenção de solicitar proteção internacional, e compartilhar essas informações com as autoridades. É dever dos Estados iniciar esse processo e uma embarcação não governamental não é um lugar apropriado para isso. Os pedidos de asilo devem ser tratados apenas em terra firme, após o desembarque para um local seguro e após as necessidades imediatas serem atendidas, conforme esclarecido recentemente pela Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).1

 

De modo geral, o decreto-lei italiano contradiz o direito marítimo internacional, os direitos humanos e o direito europeu, e deveria, portanto, desencadear uma forte reação por parte da Comissão Europeia, do Parlamento Europeu, dos Estados-membros e das instituições europeias.

Nós, organizações civis envolvidas em operações de busca e salvamento no Mediterrâneo Central, apelamos ao governo italiano que revogue imediatamente o novo decreto-lei. Apelamos também a todos os deputados do Parlamento italiano para que se oponham ao decreto, impedindo assim que ele seja convertido em lei.

 

O que precisamos não é de outra medida com motivações políticas que obstrua as atividades vitais de busca e salvamento, mas que os Estados-membros da União Europeia cumpram as leis internacionais e marítimas existentes, bem como garantam o espaço de trabalho operacional para as organizações civis de resgate.

 

Organizações SAR signatárias: EMERGENCY, Luventa Crew, Mare Liberum, Médecins Sans Frontières/Doctors Without Borders (MSF), MEDITERRANEA Saving Humans, MISSION LIFELINE, Open Arms, r42-sailtraining, ResQ – People Saving People, RESQSHIP, Salvamento Marítimo Humanitario, SARAH-SEENOTRETTUNG, Sea Punks, Sea-Eye, Sea-Watch, SOS Humanity, United4Rescue, Watch the Med – Alarm Phone.

 

Organizações co-signatárias:

 

Borderline-Europe, Menschenrechte ohne Grenzen e.V. Human Rights at Sea.

Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Considerações legais sobre os papéis e responsabilidades dos Estados em relação ao resgate no mar, não-repulsão e acesso ao asilo, 1 December 2022, disponível em: https://www.refworld.org/docid/6389bfc84.html.

 

 

 

Por: Assessoria de Imprensa


Câncer de pele: como prevenir a doença causada pelo excesso de sol

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  • Uso regular de protetor solar, evitar exposição das 9h e 17h e consultar um especialista ajudam a diagnosticar tumores precoces e melhoram a chance de cura

 

 

São Paulo, janeiro de 2023 – Responsável por cerca de 30% de todos os cânceres diagnosticados anualmente, o câncer de pele acomete mais de 180 mil brasileiros, estando entre os mais comuns do mundo, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para aumentar a conscientização e promover os hábitos de proteção, em Dezembro foi iniciada a campanha de prevenção, que se estende até o final de março, com a chegada do outono.
O tipo mais comum de câncer de pele é o carcinoma basocelular. A chance de acometimento de outros órgãos ou de ameaçar a vida é baixa. Os locais de comprometimento mais comum são as regiões do corpo que ficam mais expostas aos raios ultravioletas, como rosto, orelhas, pescoço e couro cabeludo (entre os calvos). Em segundo lugar, temos o carcinoma espinocelular: da mesma forma, os locais mais frequentes de comprometimento são as áreas expostas, ainda que possa surgir em outras regiões e algumas vezes é associado a úlceras crônicas de pele ou cicatrizes queimaduras.
O risco de disseminação é maior que no caso do basocelular, sobretudo para os gânglios próximos do tumor. “O carcinoma basocelular, normalmente, se apresenta como um nódulo elevado de aspecto brilhante e eventuais crostas. O espinocelular, por diversas vezes, se apresenta como um machucado persistente que não cicatriza. O ideal é uma avaliação de um especialista, porque há tumores de aspecto diferente do habitual. No final das contas, uma biópsia será essencial para o diagnóstico definitivo e o planejamento do tratamento”, afirma Dr. Rafael Schmerling, oncologista do Hcor.
O melanoma é menos frequente, porém mais agressivo. Ele tem origem nas células que dão cor à pele e se desenvolve superficialmente e pode surgir em áreas expostas ou não. Normalmente, se apresenta como uma pinta, porém, de aspecto diferente às demais. Uma regra básica para estar atento é a regra do ABCDE, em que A se refere a assimetria (ao traçar uma linha, não conseguimos dois lados iguais); B se refere às bordas que são irregulares; C, às cores (mais variadas no melanoma); D, ao diâmetro, maior que 5mm e; E, o mais importante, se refere a evolução ou à modificação do aspecto ou tamanho, com o passar do tempo.

 

“O ponto mais importante é a atenção ao próprio corpo. Lesões novas da pele, seja nódulo, ferida ou pinta, precisam de uma avaliação médica formal. Com o diagnóstico definitivo, pode-se planejar um tratamento que, se feito na fase precoce, tem ótima chance de cura. Se tardio, ainda assim, podemos tratar com bons resultados.”, explica o oncologista.

 

Como se proteger durante o verão?
As férias escolares já começaram e agora, a tendência é que as praias fiquem cheias de turistas. A fim de ganhar uma marquinha de sol, muitas pessoas acabam deixando a proteção de lado e ficam expostas aos raios ultravioletas por muito tempo, o que preocupa, já que no verão os raios solares são bem mais fortes que nas outras épocas do ano.

“O risco de desenvolver um câncer de pele aumenta conforme a exposição ao sol. Evitar o sol entre as 9h00 e 17h00, ficar na sombra, se proteger com roupas, óculos de sol e protetor solar são as melhores formas de reduzir este risco. Ainda é importante estar atento ao uso adequado do protetor solar (FPS 50, no mínimo): a quantidade deve ser suficiente para cobrir todo o corpo e ainda, retocar a cada 2h, no máximo. Caso surja alguma lesão na pele, o indivíduo deve consultar um dermatologista o mais rápido possível para descartar qualquer hipótese de câncer”, finaliza o Dr. Schmerling.

 

 

Por: Andressa Aricieri

 

 


Nísia Trindade assume comando do Ministério da Saúde

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Ministério da Saúde, Nísia Trindade

 

  • Cientista e pesquisadora, Nísia é a primeira mulher a chefiar a Pasta em 69 anos

 

Foi realizada, nesta segunda-feira (2), a cerimônia de transmissão de cargo do Ministério da Saúde, em Brasília (DF). Nísia Trindade chefiará o Ministério na gestão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Ela é a primeira mulher a comandar o Ministério da Saúde.

Durante discurso, a ministra assumiu compromisso de que sua gestão será pautada pela ciência e também com contribuições de todos os setores. “Essa tarefa não pode ser exercida de forma isolada, a saúde precisa estar em todas as políticas. Minha gestão se pautará por esse imprescindível trabalho colaborativo.”

Nísia Trindade ainda reforçou o compromisso com a gestão tripartite — União, Estados e Municípios — e o esforço com os conselhos de saúde para a construção de políticas conjuntas.

“Serão tempos difíceis de reconstrução, mas também da necessária inovação. É preciso reconstruir e é preciso olhar os desafios do presente e a visão de um Brasil de futuro. Esse trabalho só será possível com grande esforço nacional, envolvendo estados e sociedade civil”, afirmou.

A nova ministra aproveitou ainda para fazer anúncios da criação e recriação de secretarias e departamentos sendo eles: Secretaria de Informação e de Saúde Digital; Departamento de IST/AIDS e Hepatites Virais; Departamento de Imunização; e Departamento de Saúde Mental e Enfretamento do Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas.
De acordo com Nísia, a nova estrutura organizacional visa reforçar ações do Programa Nacional de Imunizações, preparar o sistema de saúde para novas modernizações digitais e a retomada do alinhamento da agenda da saúde mental à reforma psiquiátrica brasileira.

No discurso, a ministra ainda afirmou que, ainda nesta semana, será criado um grupo de trabalho tripartite para “sistematizar as políticas instituídas por portarias sem pactuação que serão revogadas, revistas ou mantidas”. De acordo com a ministra, “serão revogadas nos próximos dias as portarias e notas técnicas que ofendem a ciência, os direitos humanos, os direitos sexuais reprodutivos e que transformaram várias posições do Ministério da Saúde em uma agenda conservadora e negacionista.”
A cerimônia contou com a participação de cinco ministros: das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; do Desenvolvimento Social, Wellington Dias; da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos; do Esporte, Ana Moser; da Gestão e Inovação, Esther Dweck; e das Mulheres, Cida Gonçalves.

 

Sobre a ministra
A nova titular da Saúde, Nísia Trindade, 64 anos, fez história em 2017 ao se tornar a primeira mulher a assumir a presidência da Fiocruz nos 120 anos da existência da prestigiada instituição.
Antes disso, foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), unidade da Fiocruz voltada para pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde, e participou da elaboração do Museu da Vida, premiado museu de ciência da Fiocruz. Graduada em ciências sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tem mestrado em ciência política e doutorado em sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.

Como Presidente da Fiocruz, liderou as ações da instituição no enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Brasil, tendo criado o Observatório Covid-19, rede transdisciplinar que realiza pesquisas e sistematiza dados epidemiológicos; monitora e divulga informações, para subsidiar políticas públicas, sobre a circulação do novo coronavírus e seus impactos sociais em diferentes regiões no país.

 

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Por: DECOM