Autoridades divulgam “relatório” de prisão de pistoleiros e mandante de crime contra a vida de José Bento da Silva, o ‘Periquito’, em Tarilândia, RO
Vários policiais civis e militares foram designados para a tarefa de prender os mercadores da vida do empresário.
As autoridades de Rondônia, divulgaram logo após a ação que culminou na prisão de quatro pistoleiros entre eles, o mandante do assassinato contra a vida de José Bento da Silva, conhecido popularmente como ‘Periquito’.
Periquito trabalhava no ramo de agropecuária. Ele foi morto a tiros em 26 de abril, enquanto estava com esposa e amigos, num momento de confraternização, numa lanchonete da cidade. O “relatório” da polícia conta como tudo foi planejado para tirar a vida do empresário. O crime causou “comoção” na cidade.
Conforme a polícia, no dia 31 de maio de 2019, as equipes formadas pelos Policiais Civis lotados na 1° Delegacia de Polícia Civil de Jaru, na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Jaru e na 1° Delegacia de Polícia Civil de Machadinho D’Oeste, com o apoio dos Policiais Militares lotados no 8° Batalhão da Polícia Militar de Jaru, inclusive, da equipe de Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO), realizaram o cumprimento de 04 (quatro) mandados de busca e apreensão, sendo 03 (três) na Zona Rural do Distrito de Tarilândia e 01 (um) na Zona Rural do Município de Machadinho D’Oeste, e 02 (dois) mandados de prisão temporária em desfavor de Walisson Gomes Ribeiro, também conhecido como “Borracha” ou “Borrachinha”, e Wanderley José de Souza, também conhecido como “Paulistão”.
Foi a partir daí, que todos os envolvidos no crime que tirou a vida do empresário foram presos. A vida do homem foi negociada por apenas R$ 5 mil, conforme relatório da polícia.
Houve cumprimento dos mandados de busca e apreensão e prisão temporária dos investigados Amarildo Rodrigues dos Reis Junior, também conhecido como “Junior” ou “Juninho” e Lucas Romelia Catarino Santos (vulgo “Preá”), ocorridos nos dias 23 e 24 de maio. Eles estão diretamente envolvidos na morte do empresário e são acusados do crime de homicídio qualificado, tipificado no artigo 121, § 2°, inciso I, do Código Penal.
Conforme a apuração da investigação, no dia 26 de abril de 2019, por volta das 21h00, Amarildo e Walisson, adentraram no estabelecimento comercial denominado “Bar do PT”, na rua Francisco Vieira de Souza, Centro, no Distrito de Tarilândia, e Amarildo disparou diversas vezes contra José Bento da Silva, o Periquito, matando-o na hora. Walisson conduzia a motocicleta usada no crime com placa adulterada com ‘fita isolante’.
No momento em que fugiam, o assassino que portava a pistola calibre .9mm, deixou cair o carregador, ficando sua impressão digital, o que levou a polícia até os criminosos. Amarildo Rodrigues dos Reis Junior, foi o primeiro a ser identificado, conforme a perícia da polícia técnica civil.
No relatório, a polícia ainda confirma que há indícios de que Wanderley José e Lucas, são suspeitos de terem contratado Amarildo e Walisson, que executaram Periquito. A arma e a motocicleta usada no crime, teriam sido fornecidas por Wanderley e Lucas.
Além da prisão dos acusados do crime de pistolagem, que teriam mercantilizado a vida de Periquito por R$ 5 mil e dividido o dinheiro, a polícia apreendeu também 05 (cinco) armas de fogo do tipo espingarda e porções de substâncias aparentemente entorpecentes, sendo lavrados os respectivos autos de prisão em flagrante.
No relatório a polícia ainda destaca que o trabalho apenas foi possível devido à imprescindível atuação de todos os órgãos incumbidos com a persecução criminal, notadamente à Coordenadoria Regional de Criminalística de Jaru e à Coordenadoria de Pericias Papiloscópicas, Necrópalpiloscópicas e Retrato Falado.
Conforme apurado até agora, o crime pode ter sido motivado por uma dívida de Paulistão com Periquito. Como a dívida era grande e estaria vencida há muito tempo, Paulistão teria sido motivado a encomendar a morte de Periquito.
Da Redação do Portal P1
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