Audiência Publica para discutir danos ambientais ao Rio Mororó, será no próximo dia 12 de agosto, em Jaru, RO

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Promotoria de Justiça promoveu coletiva de imprensa para informar evento na ACIJ.

Coletiva de Imprensa – Promotor Fábio Rodrigo Casaril – Foto: PortalP1

 

O Ministério Público do Estado de Rondônia, através do promotor de justiça doutor Fábio Rodrigo Casaril, divulgou através de coletiva de imprensa no inicio da semana, a realização de ‘Audiência Pública’, na Associação Comercial e Industrial de Jaru (ACIJ), para discutir os danos ambientais provocados no Rio Mororó.

 

A Audiência Pública será realizada no auditório da ACIJ, a partir das 19h00, da segunda-feira, dia 12 de agosto, onde será promovida uma espécie de ‘prestação de contas’.

 

Conforme Casaril, a instituição pretende colocar a população ‘a par’ do que está sendo feito com relação à recuperação do Rio Mororó, tanto os moradores zona rural, quanto da zona urbana. O promotor também disse que diversas entidades, associações, inclusive, a Secretaria Estadual e Municipal do Meio Ambiente, também foram convidados para participar e que serão informados do que está sendo feito em prol do Rio Mororó.



 

Conforme Casaril, durante a Audiência Pública, será exposta a atual situação degradante, em que se encontra o Rio Mororó.  “Para não ficar só no discurso, o Ministério Público, juntamente com outras entidades e da Emater/RO, fizeram vistorias ao longo dos anos de 2017 e 2018, fizeram relatórios em 2019 de todas as propriedades rurais que são banhadas pelo Rio Mororó, inclusive, todas as propriedades que tem nascente do rio Mororó foram visitadas, nessas visitas foram feitos relatórios de constatação de danos ambientais e foram feitos então 32 relatórios de 32 propriedades com danos ambientais no Mororó”, disse o Fábio Casaril.

 

O promotor ainda disse que estas 32 propriedades foram notificadas e o que se pretende é celebrar acordos de recuperação do Rio Mororó.

“O objetivo é que estes 32 proprietários já celebrem durante Audiência Pública, um acordo com o Ministério Público, uma espécie de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), para que todos se comprometam dentro de um prazo razoável, a recomporem as nascentes desmatadas e a mata ciliar do Rio Mororó”, encerrou.

 

Jornal Eletrônico PortalP1