Em um vídeo enviado ao Portal P1, o ex-senador Ernandes Amorim foi acusado por pessoas pertencentes à Associação Nova Esperança de, supostamente, estar se apropriando de terras que pertenceriam ao Governo Federal e destinadas a programas de reforma agrária desde 1989.
O presidente da Nova Esperança, Weslen Silva, se manifestou publicamente no vídeo enviado ao site e disse que Ernandes Amorim deveria lutar pelo que acredita apenas na Justiça e não agir da forma em que a associação o acusa de estar agindo. Weslen Silva relatou que Amorim teria chamado as pessoas – que, nas palavras da associação, ocuparam as terras – de bandidos e criminosos, o que teria atingido cerca de 300 famílias que estão na área.
As pessoas que ocuparam as terras que Amorim, segundo a Nova Esperança, também teria interesse, acusam o político de ser, na visão da associação, o “verdadeiro” invasor de terras, o que é negado por ele, que, além de rebater, faz a mesma acusação às famílias. Ernandes Amorim já foi deputado federal e Senador por Rondônia, prefeito e também vereador na cidade de Ariquemes, região onde é o seu reduto eleitoral.
O local alvo de disputa está localizado entre os municípios de Governador Jorge Teixeira e Campo Novo de Rondônia. Informações apontam que a área estaria em poder da União para fins de reforma agrária, uma vez que o Governo Federal teria comprado a terra da Família Arantes para tal finalidade ainda no fim dos anos 1980 e, portanto, 33 anos depois ainda não se teria chegado a um desfecho.
A fala do presidente da Nova Esperança no vídeo enviado ao Portal P1 dá a entender que o ex-senador também teria algum documento do local em seu nome, abrindo assim a possibilidade de se averiguar a quem de fato pertence a localidade. Além disso, a associação acusa Amorim de extração ilegal de minérios e madeiras na área em que as famílias estão, o que, em tese, aumenta o clima de apreensão.
Em virtudes das graves acusações imputadas a Ernandes Amorim, o Portal P1 se coloca à disposição do ex-senador para quaisquer esclarecimentos que o mesmo julgue necessários, ouvindo assim os dois lados.
VÍDEO:
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