Setor de Comunicação diz que fatos teriam destoado da verdade.
Mulher envolvida nas ocorrências, teria sido atendida conforme protocolo.
Foi registrado pela Polícia Militar de Jaru (RO), na quarta-feira, 26 de setembro, duas ocorrências envolvendo o Hospital Municipal de Jaru e uma mulher, moradora da Av. Florianópolis, no Setor VII.
Na primeira ocorrência, há fatos narrados à Polícia Militar, por uma enfermeira da unidade municipal de saúde, dizendo que a paciente que reclamava de dores, teria se exaltado por causa da espera e começado a proferir palavras em tom mais elevado.
Em determinado trecho da ocorrência, há a narrativa de que a paciente teria “invadido o hospital procurando explicações sobre a demora”. O BO também narra que a funcionária pública teria explicado que um dos médicos teria saído acompanhando um paciente para uma ‘cidade vizinha’ e por isto, certa demora no atendimento.
A PM teria sido chamada devido ‘a mulher sair gritando e acusando o hospital’ de “omissão de socorro”. Os Policiais Militares então, teriam registrado “ocorrência de desacato” e a mulher recebido atendimento, passado inclusive, segundo o setor de comunicação, por procedimentos no hospital.
Conforme o setor de comunicação, havia sim médicos, citando inclusive, a presença de um anestesista, e um obstetra que trabalham na parte interna da unidade, além de dois médicos atendendo a “ala clínica” do hospital.
A assessoria ainda diz que, no momento em que a mulher chegou pela manhã, um dos médicos estaria atendendo uma emergência e que haviam naquele momento, atendimento a pacientes de urgência.
Conforme o setor de comunicação, a mulher envolvida nas ocorrências, teria cometido ‘exageros’ nos fatos narrados, não teriam exatamente o teor que ela diz ter, pois, ela teria rasgado a ficha de atendimento e ainda, jogado o seu aparelho celular no chão.
Conforme o representante da administração, a matéria teria deixado um ‘teor de descaso’ quanto ao atendimento da mulher, afirmando que o protocolo teria sido seguido e que, a identificação de uma emergência, só cabe aos profissionais da saúde, que prestam serviços no hospital.
Em certo momento, o assessor diz que ‘entende que toda vez que uma pessoa busca por atendimento no setor público, ele busca pelo melhor e que esperar não bom, mas que isto, não permite exageros e muito menos que ofensas sejam proferidas a quem quer que seja’.
Noutro momento, o assessor diz que, ‘mesmo na saúde privada, é preciso esperar’ e sendo um hospital público grande, não seria diferente.
Sobre a ocorrência de “omissão de socorro”, que foi registrada pela moradora que voltou na tarde, novamente a administração através do seu setor de comunicação disse que, ‘não procedem os fatos, como narrados pela mulher’.
Nelson Salim Salles/Portal P1
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