Agente funerário constata que bebê que era dado como morto estava respirando em Ariquemes

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Bebê que nasceu prematuro de cinco meses.

 

Um bebê, que nasceu prematuro de cinco meses, foi dado como morto pelos médicos, após ter nascido de “surpresa” no município de Ariquemes, região do Vale do Jamari.

Informações apontam que a mãe da criança, que possui 18 anos, teria procurado atendimento médico relatando estar sentindo várias dores, mas foi informada que deveria retornar para casa, como se não houvesse necessidade de permanecer no ambiente hospitalar.
A descoberta foi feita por um agente funerário enquanto iria iniciar os preparativos do corpo do bebê para o sepultamento que, felizmente, não foi necessário, já que a criança apresentava sinais vitais, tais como suspiro e batimentos cardíacos.



Informações apontam que a mãe que teve a criança aos cinco meses de gravidez, não sabia que estava grávida. Na última segunda-feira (27), ela procurou atendimento médico na rede pública de saúde municipal duas vezes relatando fortes dores, segundo relatos familiares, mas como se sabe, não recebeu o atendimento da forma como realmente precisava. Com isso, acabou dando à luz em casa, sem qualquer auxílio médico.
Em seguida, a mãe do bebê foi encaminhada ao hospital e a criança foi considerada como “natimorta”, ou seja, teria nascido já sem vida, de acordo com a declaração de óbito assinada por médicos de plantão. A criança nasceu com pouco mais de um quilo.

Segundo informações, o agente funerário que constatou o bebê ainda estava vivo, foi chamado para ir até a unidade de saúde onde o recém-nascido estava por volta das 3h da madrugada para pegar o corpo e levar à funerária. Contudo, horas depois, já na empresa, percebeu que a criança estava viva e retornou com ela para o hospital.

Após a constatação da presença de sinais vitais, o bebê foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal de um hospital particular de Ariquemes. Ainda não se sabe o estado de saúde da criança.

Familiares inconformados com as circunstâncias do ocorrido e a funerária registraram um Boletim de Ocorrência na UNISP de Ariquemes. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil e, além da mãe do recém-nascido, devem ser ouvidos pela polícia, o agente funerário e profissionais de saúde que estavam de plantão no dia em que a mulher procurou o hospital sentindo fortes dores e também quando esteve novamente em uma unidade de saúde e o bebê foi dado como morto, mesmo estando vivo.

 

Por: Portalp1