A comunidade terapêutica tem capacidade para atender até 32 internos
Por meio do projeto da Arquidiocese de Porto Velho, coordenado pelo padre Leylson de Sousa, da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, foi inaugurada no último sábado (21) a Fazenda da Esperança na cidade de Alto Paraíso. A solenidade contou com celebração da missa de inauguração, na linha C-85, com uma área de seis alqueires, fruto de doação, e a construção contou com doações de fiéis e ajuda das comunidades do Vale do Jamari, e tem capacidade para 32 internos.
O deputado Adelino Follador (DEM) participou da inauguração e disse que, “o projeto da Fazenda da Esperança é maravilhoso, são comunidades terapêuticas que abrigam jovens dependentes químicos. O trabalho se dá em diversos campos sociais, mas o principal é direcionado aos que desejam ficar livres das drogas e do álcool”, pontuou o deputado.
Adelino disse que seu mandato tem sido parceiro de ações sociais e assegurou que irá destinar uma emenda parlamentar, no próximo ano, para apoiar as ações do Projeto Fazenda da Esperança, por reconhecer a importância do programa.
Com 35 anos de experiência na recuperação de dependentes químicos, a Fazenda da Esperança é uma comunidade terapêutica, a maior obra da América Latina, que regenera vidas e famílias. Ao todo, são 130 unidades espalhadas pelo mundo. Desse montante, 86 estão distribuídas pelo Brasil, enquanto as outras estão espalhadas em 22 países do mundo.
O sucesso da Fazenda da Esperança se deve ao programa de recuperação, o qual se baseia em processos pedagógicos que elevam a autoestima e resgatam a dignidade dos seus acolhidos, que em 2017 assistiu em média três mil jovens e suas famílias. Esse programa de recuperação é baseado em um tripé que consiste basicamente no trabalho, na espiritualidade e na convivência. Tanto que todos os acolhidos vivem numa irmandade que de tão unida é capaz de devolver aos acolhidos o real sentido da vida, do amor a si e ao próximo, bem como da importância da comunhão.
Além disso, a Fazenda da Esperança também trabalha junto à família, pois ela é uma das peças fundamentais para o sucesso da recuperação do jovem acolhido, através do Grupo Esperança Viva (GEV). O objetivo da ação é estruturar a família, mas mesmo quando ela não atende a esse convite – que não tem caráter obrigatório – o tratamento continua e o jovem recuperado tem a oportunidade de amar a sua gente como ela é.
Fotos e Texto: Assessoria
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