Para o ex-palamentar a medida penaliza principalmente os agricultores
O governo de Rondônia recentemente adotou uma medida que proíbe a venda de combustíveis em galões, após uma série de ataques que utilizaram esse tipo de recipiente para armazenar e transportar combustível de forma ilegal e perigosa. Embora a intenção seja prevenir atos criminosos, muitos questionam a eficácia e a real necessidade dessa decisão.
O ex-deputado Adelino Follador (União Brasil) disse que a principal crítica a essa norma é que ela parece ser uma medida ineficaz e desnecessária, já que pessoas com más intenções podem facilmente recorrer a outras formas de adquirir combustível, como retirar o combustível diretamente do tanque de veículos, como motos e carros. Além disso, há a possibilidade de comprar outros produtos altamente inflamáveis, como o thinner, que poderiam ser usados para fins ilícitos. Essa abordagem, portanto, não impediria a ocorrência de novos ataques, já que não resolve a raiz do problema.
Outro ponto importante é que a medida afeta negativamente cidadãos de bem, especialmente os trabalhadores rurais. Muitos desses profissionais utilizam galões para transportar combustível destinado a equipamentos como pulverizadores, motobombas e roçadeiras, que são essenciais para o trabalho no campo. A restrição à venda de combustível em galões pode gerar transtornos consideráveis para esses trabalhadores, que não têm nenhuma relação com a prática criminosa e são afetados por uma norma que não atende às suas necessidades.
Em resumo, a medida do governo de Rondônia parece não considerar a complexidade da questão, afetando mais aqueles que utilizam o combustível de forma legítima e sem más intenções. Em vez de penalizar os cidadãos de bem, talvez fosse mais eficaz buscar soluções mais específicas para combater o crime, sem prejudicar a população em geral.
Fonte: TV Follador Rondônia
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