A sofisticação de dirigir um Mini Cooper

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O mercado automotivo era um tanto quanto conservador no início das suas atividades. Fabricando modelos com base nos feedbacks dos clientes da época que, adquirindo um automóvel com o único objetivo de facilitar seus deslocamentos diários, minimizavam questões associadas à sua performance, consumo de combustível e design, as montadoras em âmbito nacional consolidaram-se de maneira surpreendente, na medida que a demanda brasileira sinalizava positivamente sobre a possibilidade de comprar carros.

Contudo, esse tipo de aquisição não era para todos, tendo em vista que, especialmente no século passado, a desigualdade social imperava de maneira bem mais acentuada no país e, com isso, o cidadão comum era afligido com poucas perspectivas de mudança na escala social.

Diante de uma aceleração em nossa economia, cenário esse despertado neste novo século, as classes sociais A e B ganharam novos integrantes, fato que contribuiu com o estímulo de investidores estrangeiros em se inserirem nos nossos mercados, respaldados pelo crescimento do público disposto a aquisições de maior magnitude. Desta maneira, a oferta de veículos luxuosos passou a se expandir pelo país, visando corresponder a uma potencial demanda cujo crescimento nos últimos anos era evidente.

Como o estilo de vida estimula aquisições de carros luxuosos

O marketing pessoal, responsável por estabelecer um padrão de vida condizente aos ganhos mensais vultosos do cidadão, desencadeou no panorama de, cada vez mais, as buscas por automóveis de ponta se intensificarem, representando um estilo de vida ostentoso e amparado por um patrimônio sólido.

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Em meio a esse novo modo de consumir, modelos da BMW, Volvo, Mercedes-Benz e Audi tornaram-se prioridades do consumidor brasileiro com elevado poderio aquisitivo, promovendo bem-estar, comodidade e desempenho ao seu dia-dia através de automóveis prestigiados na indústria automotiva.

O surgimento do Mini Cooper e a mudança de patamar da sua fabricante



No entanto, poucos modelos atingiriam a notoriedade do Mini, que tem a BMW como empresa-mãe e desenvolveu sua primeira unidade em 1969. De todos as versões do Mini, uma delas se sobressaiu em relação às demais, devido à sua sofisticação, glamour e compactação, conhecida como Mini Cooper. Embora o One D, One, One Convertible, Cooper D, Cooper S, Cooper Convertible, Cooper S Convertible, Clubman, Countryman, John Cooper Works e MINI Clubman correspondam à versões amplamente solidificadas na indústria mundial e, inclusive, boa parte das pessoas apresentem dificuldade em dissocia-las em relação ao mais tradicional, o Mini Cooper foi o grande divisor de águas da montadora e moldou os desejos dos seus consumidores.

O sucesso do modelo mais tradicional da Mini no Brasil

O ingresso do modelo no Brasil, por sua vez, não foi conduzido da mesma forma que nas grandes potências mundiais, demorando a chegar e, sendo assim, apresentando soluções aos consumidores brasileiros tardiamente, somente em 2009. Porém, engana-se quem imagina que a Mini optou pela inserção no setor automobilístico brasileiro sem embasamento. Isto porque, na medida que a marca se notabilizava ao redor do mundo e observava o segmento no Brasil, foram adotadas estratégias cujo objetivo era identificar o momento exato de investir no país e, posteriormente, ofertar seus modelos, agindo com base no comportamento do consumidor para que os resultados bem-sucedidos fossem assegurados.

E, conforme projetava o planejamento, a marca obteve números positivos nesses 10 anos desde sua chegada no Brasil. E nem tinha como esperar algo diferente, levando-se em conta que o entusiasta de carros luxuosos teve que aguardar por décadas até a introdução do glamouroso hatch da Mini em nosso mercado. O diretor de vendas e marketing da empresa no país, Rodrigo Novello, reforçou esse sucesso:

“Estamos muito orgulhosos da trajetória da MINI nestes 10 anos no Brasil. Com muito esforço, dedicação e qualidade de nossa equipe, parceiros e concessionários, conseguimos fortalecer a nossa posição no mercado e conquistar o público entusiasta de esportividade, design diferenciado e novas tecnologias. Dessa forma, consolidamos as operações da marca no país e esperamos crescer ainda mais nos próximos anos”, finalizou.

O crescimento da marca no país em meio à crise

Pautando-se por um período de incertezas políticas e econômicas na perspectiva do consumidor, os índices de aquisições de veículos da Mini cresceram 30% em 2018, por exemplo, indicando uma movimentação que, preponderantemente, ilustra as tendências do consumidor de maior fôlego financeiro no mercado, que parece priorizar modelos compactos, seguros, velozes e cujo benefício supera o custo de R$119.000,00, valor correspondente ao Novo Original Mini Cooper, lançado em 2019.

 

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