Abrigo para mulheres e filhos vítimas de violência doméstica é disponibilizado em Porto Velho, RO

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Município trabalha pela reconstrução emocional e cidadania das vítimas

 

Mulheres vítimas de violência doméstica e os filhos menores de 18 anos podem contar com um local para acolhimento e receber atenção psicossocial ofertados pela Prefeitura de Porto Velho. A Unidade de Acolhimento foi implantada há 12 anos com objetivo de auxiliar a mulher na ruptura do ciclo de violência doméstica.

 

O local, administrado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), também ajuda na reconstrução da cidadania das vítimas, melhora da autoestima e reestruturação física e emocional.

 

O secretário adjunto da Semasf, Álvaro Luiz, explica que o serviço é para atender mulheres a partir dos 18 anos ou emancipadas residentes no município (capital ou distritos), que estejam fragilizadas e “correndo risco iminente de morte”, por conta da violência sofrida.

 

Com capacidade para atender até 20 mulheres por vez, o local funciona 24 horas por dia, mas, por medida de segurança das vítimas de agressões e graves ameaças, o endereço não pode ser divulgado. Ali as mulheres e os filhos recebem atendimento humanizado, psicossocial e jurídico.

 

Mulheres e filhos podem ficar no local pelo período de 90 dias, sendo que esse prazo pode ser estendido por igual período, caso seja necessário, após equipe técnica concluir que a mulher não está em condição social, psicológica e jurídica, para seguir a vida com autonomia.



 

COMO FUNCIONA

Além da demanda espontânea, ou seja, as mulheres que buscam a execução da política social por meios próprios, o serviço ainda recebe mulheres encaminhadas pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO), Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas) e pelas delegacias de polícia.

 

O acolhimento é feito pelo Centro de Referência Especializado da Assistência Social no Atendimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica (Creas Mulher) ou pelo Plantão Social do Creas.

 

Texto: Augusto Soares

Foto: SMC

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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Acolhimento é feito no Creas Mulher ou no Plantão Social do Creas