O pesquisador Juan Miguel Villalobos-Salcedo (Cepem/Fiocruz), conversou com o time FAPERO (Fundação Rondônia de Amparo à Pesquisa, Ciência e Inovação de RO) sobre a “varíola do macaco”. Não há necessidade de pânico ou medo com o vírus do macaco em Rondônia, disse o infectologista a jornalista Victoria Bacon acompanhada do repórter Willian Ferreira.
O Dr. Juan Miguel é médico infectologista no Cemetron atuando no Ambulatório de Hepatite e doutor em Ciências (Biologia da Relação Patógeno-Hospedeiro).
Felizmente, a varíola se tornou a primeira doença erradicada da história há mais de 40 anos, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) certificou seu fim em 1980, após uma bem-sucedida campanha de vacinação global.
Segundo o doutor Juan Miguel as autoridades médicas afirmam que as chances de uma transmissão descontrolada são baixas e apontam que sua letalidade está longe daquela causada pela varíola humana.
A varíola dos macacos (monkeypox) trata-se de uma zoonose silvestre, ou seja, “um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos” (Instituto Butantan, 2022).
O vírus geralmente ocorre em regiões florestais da África Central e Ocidental. A causa da doença é o vírus da varíola dos macacos, pertencente à família dos orthopoxvírus.
De acordo com o Dr. Juan Miguel há dois tipos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidetal e o da África Central.
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