O último governador eleito, nascido na Capital Porto Velho, foi OSVALDO PIANA, mesmo assim, ele só chegou ao posto máximo depois do assassinato de Olavo Pires, em 16 de outubro de 1990.
Foi uma vitória esmagadora do candidato do PSL, CORONEL MARCOS ROCHA. Nem nos piores sonhos de EXPEDITO JUNIOR e seu partido PSDB, eles poderiam imaginar que depois daquela vitória do então candidato a prefeito da capital, HILDON CHAVES, que saiu do penúltimo lugar nas pesquisas para se tornar o prefeito de Porto Velho, alguém poderia repetir o feito justamente em cima do candidato do PSDB.
Em Porto Velho o CORONEL MARCOS ROCHA simplesmente dobrou os votos de EXPEDITO JUNIOR, ficando com 66.45% contra 33.55%, quase 80 mil votos.
Curiosamente a derrota de Expedito Junior foi exatamente com os percentuais da vitória de HILDON CHAVES sobre LÉO MORAES em 2016, e isso mostra o tamanho do descontentamento da população com o seu prefeito.
CORONEL MARCOS ROCHA é o quinto governador militar a assumir o cargo em Rondônia. Os quatro anteriores a ele, todos foram nomeados pelo presidente da republica, quando o estado ainda era TERRITÓRIO FEDERAL DE RONDÔNIA.
EXPEDITO JUNIOR saiu do primeiro turno com uma vantagem de quase 60 mil votos a frente do segundo colocado CORONEL MARCOS ROCHA, o que não foi suficiente para barrar a ONDA BOLSONARO 17 e, principalmente, a grande rejeição do prefeito da capital.
A última semana de campanha foi praticamente uma repetição do segundo turno da eleição para prefeito. Com acusações de ambas as partes e denuncias de malfeitos nas carreiras dos dois candidatos, a campanha fabricou vilões e vitimas. Ambos eram acusados de ser vilões e ambos se diziam vitimas dos ataques.
Agora o novo governador CORONEL MARCOS ROCHA, vai ter tempo suficiente para montar sua equipe de governo, fazer a transição e em primeiro de janeiro começar a governar para todos os rondonienses.
FICA AQUI O DESEJO DE BOA SORTE AO NOVO GOVERNADOR, e que ele tenha equilíbrio e serenidade suficiente para comandar o governo e principalmente cumprir com todas as promessas de campanha e não fazer conchavos e nem ratear as secretarias e cargos a troco de apoio político.
Autor: Carlos Caldeira
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