Segundo o Ministério Público os processos para adoção estão mais humanizados e céleres, em Rondônia

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A operacionalização e o fortalecimento de núcleos que atuam, de modo sistêmico, no preparo psicoemocional de crianças e adolescentes que aguardam adoção e das famílias pretendentes ao ato têm feito com que filhos e seus novos pais e mães se encontrem mais rapidamente. De acordo com o Ministério Público de Rondônia, processos judiciais de adoção têm transcorrido de modo mais humanizado e célere no Estado, a partir do trabalho profissional de agentes públicos voltados para o preparo na constituição das novas famílias.

 

A informação foi prestada nesta sexta-feira (27/5) pela Promotora de Justiça Yara Travalon Viscardi, em entrevista à Rádio CBN, na Capital, concedida em referência ao Dia Nacional da Adoção (25/5). Conduzido pela jornalista Débora Moutinho, o Programa Audiência Pública contou ainda com psicólogas do Município de Porto Velho e do Poder Judiciário, Siê Igushi e Daniele Gonçalves, respectivamente.



 

Ao defender o instituto da adoção como ato de amor que garante o direito constitucional de crianças e adolescentes à convivência familiar, a Promotora de Justiça fez uma explanação sobre os procedimentos necessários para a constituição das novas famílias, o apoio e acompanhamento às crianças e aos pretensos adotantes, discorrendo, ainda, sobre os entraves culturais que dificultam a adoção no Brasil.

 

Estimulando a adoção, Yara Travalon buscou sensibilizar os ouvintes, alertando ser necessária, ainda nos dias de hoje, a desconstrução de conceitos idealizadores sobre a família. “As pessoas têm medo de adotar porque romantizam a criação de filhos, estabelecem padrões de perfeição e têm medo de falhar. Isso as afasta do cenário de adoção. É preciso que se tenha em mente que família e os filhos são sempre uma construção diária de amor, independentemente de como foram concebidos”, disse.

 

Como adotar – A Promotora de Justiça explicou que as pessoas interessadas em adotar podem procurar a Vara da Infância e Juventude da comarca onde residem para obterem informações sobre como formalizar o cadastro. A integrante do MP lembra que somente as pessoas inclusas no cadastro podem adotar legalmente. “Acima de tudo, é preciso que as pessoas estejam mobilizadas em relação a esse tema. Crianças e adolescentes são a base da nossa sociedade”, disse.

 

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