O concurso de música “Talentos da Região”, edição 2018, que fez parte das programações do I Festival Gastronômico e Cultural de Jaru, contou com a ilustre presença da cantora, compositora e produtora musical, Marfiza de França. Ela foi a presidente da comissão julgadora.
Em entrevista ao Decom, Marfiza falou que esse evento foi um avanço conquistado na gestão do atual Prefeito João Gonçalves Júnior, que demonstra ter grande interesse em desenvolver o setor cultural do município.
A artista também fez uma análise dos candidatos e do concurso. “Foram 14 concorrentes interpretando os mais diferentes gêneros da música brasileira, cada um deles se encontra em um estágio da vida, alguns são profissionais experientes – que já venceram outras competições e que inevitavelmente venceriam esta”, analisou.
A cantora ressaltou que é impossível comparar um jovem a um homem maduro, ou uma criança a um adulto. “Fico tentada a dar o primeiro lugar a todas as crianças. Por isso quero parabenizar a todos os participantes sem exceção”, comentou.
Entretanto, a compositora destacou duas pessoas que chamaram sua atenção. “O Maxsuel Machado, que foi o quinto colocado. Ele demorou a aparecer para a premiação, como se não acreditasse na possibilidade de ser um dos vencedores. Então quero usar esse fato para dizer que todos são merecedores. Sempre haverá um primeiro, um segundo lugar e um último lugar em tudo na vida, e isso não é demérito. A comunhão e o aprendizado são para todos. Certamente quem não se saiu muito bem poderá se aperfeiçoar pra o próximo”, aconselhou.
Ela ainda destacou o senhor Hermes Andrade, que cantou “Ôh, Lua”, de sua autoria. “Fez todos os presentes cantarem com ele. Possivelmente por já ser conhecido da população que prestigiava o evento, foi muito aplaudido. Esta foi a única música autoral do Concurso e com isso, ele plantou a semente do que virá a ser o próximo Festival de Música de Jaru. Lembrando que, a música ser inédita ou cover, é o que difere um Concurso de um Festival”, enfatizou.
Segundo a produtora, nada disso aconteceria sem o divino dom da música que a vida os presentou, e sem a humildade dos músicos que aceitaram se submeter ao julgamento.
“A arte não existe para ser julgada, mas para ser apreciada. Portanto, participar de concursos ou festivais, é em si, uma ação de generosidade onde independente de quem vencer, todos ganham. E, a cultura transforma, provoca impacto social, promove inclusão, reflexão e acesso a novas perspectivas. SALVE A CULTURA!”, reiterou.
E para encerrar, Marfiza disse não acreditar em coincidências. “Esta foi uma sincronicidade que só quem está ligado nos sinais, poderá compreender. Eu ganhei o primeiro Festival estudantil realizado em Jaru, no Colégio Capitão Silvio de Farias, no ano de 1988. Hoje, após 30 anos de trajetória, sou convidada a estar do outro lado da história e tenho um enorme orgulho em participar dessa construção. Obrigada!”, concluiu.
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