Adolescente é enterrado vivo após ser agredido a golpes de enxada em matagal de Ji-Paraná, RO

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Vítima de 13 anos foi atraída por grupo de quatro suspeitos com o pretexto de usar maconha na região no último fim de semana.

O caso foi registrado na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) da cidade.

 

Um jovem de 13 anos foi enterrado vivo após ser agredido por quatro suspeitos em um matagal no Bairro Valparaíso, em Ji-Paraná (RO), município a pouco mais de 370 quilômetros de Porto Velho. Conforme informações preliminares da Polícia Militar (PM), a vítima teria atraída por eles ao local com o pretexto de usarem maconha. O crime aconteceu no último fim de semana.

O jovem, ainda segundo a polícia, foi agredido pelo grupo com um golpe de mata leão e outros de enxada. Um dos principais suspeitos pelo crime, um adolescente de 17 anos, foi ouvido pela polícia na manhã desta segunda-feira (15).

De acordo com a delegada Renata Estela, que acompanha as investigações, o crime teria sido motivado pela revolta do jovem. Conforme a apuração policial, a vítima estaria contando sobre os crimes que praticou com o grupo pelo bairro, como roubos e furtos. Com isso, os quatro resolveram arquitetar um plano para assassinar o rapaz.



Segundo o boletim, o suspeito teria convencido a vítima de ir com ele a um local de mata fechada. No local, eles consumiriam maconha e depois plantariam um pé. Por isso, levaram uma enxada.

Após atrair o adolescente, o grupo teria o enforcado, agredido com a enxada e enterrado o garoto vivo, acreditando que ele estivesse morto.

Uma equipe da PM se deslocou ao local do crime após uma denúncia anônima. Lá, os policiais identificaram e encontraram o suposto mandante do crime e a enxada usada na agressão. Foi o adolescente que indicou aos militares onde o corpo estava enterrado.

A delegada informou que o caso segue sendo investigado e que assim que tiver mais informações vai se pronunciar.

“Nós estamos apurando todo o caso. Mas o que podemos dizer que o crime chama atenção pela violência em que foi praticado”, disse.

O caso foi registrado na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) da cidade.

 

 

Fonte: Gedeon Miranda, G1 Ji-Paraná e Região Central