Rondônia é o segundo Estado da Região Norte na popularização da Ciência

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Com estudos focados em toxinas animais desde a análise de venenos de serpentes e sua mistura de componentes com ampla variedade de atividades biológicas até a produção e seleção de nanocorpos de camelídeos, ativos contra antígenos virais e toxinas importantes no envenenamento por serpentes como jararaca e cascavel, a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa em Rondônia (Fapero) alcançou o 2º lugar entre os estados da Região Norte que mais tornam conhecida a ciência em seus diferentes aspectos.

 

Quinhentas e dezenove atividades na comunidade científica estadual, foram apoiadas pela Fapero, notadamente no Centro de Biomoléculas Aplicadas à Saúde (CEBio) e na Fundação Oswaldo Cruz-RO (Fiocruz).

 

A 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2021, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), reconheceu o papel da Fapero ao popularizar a ciência, tornando-se uma vitrine para apresentação de resultados e atração de investimentos para o desenvolvimento da área.

 

Ao promovê-la, a Fapero se alia à estratégia de motivação e mobilização da população amazônica, brasileira e até estrangeira, atraindo crianças e jovens em torno de atividades voltadas à ciência, tecnologia e inovação. O cotidiano de pesquisadores muitas vezes anônimos pode, então, se tornar conhecido.

 

“Nosso trabalho busca popularizar a ciência e a tecnologia com a realização de diversos estudos e projetos que deem importância às pessoas e melhorem a qualidade da educação científica”, enfatizou o presidente da Fapero, Paulo Renato Haddad.



 

Alguns trabalhos de pesquisadores financiados pela Fundação ganharam destaque em revistas científicas internacionais, aumentando o prestígio de seus autores e da instituição.

 

Nesse aspecto, se destaca a publicação de livros em e-book, entre os quais, Modernidade e colonialismo e Literatura Indígena Brasileira Contemporânea, que vem obtendo centenas de acessos na Alemanha, Bélgica, França Inglaterra e Estados Unidos. O autor é o doutor em filosofia Leno Fracisco Danner, da Unir, que se sentiu feliz ao notar que a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) já o utiliza no programa de pós-graduação em letras.

 

MOSTRAR A CIÊNCIA

 

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia mostra a criatividade, a atitude científica e a inovação e a cada ano tem como proposta o desenvolvimento do País, oferecendo também uma oportunidade para a população brasileira conhecer e discutir os resultados, a relevância e os impactos da pesquisa científico-tecnológica, principalmente daquelas realizadas no Brasil, e suas aplicações.

 

Em suas edições, a Semana tornou-se significativa política de Estado, que permite debater, estimular e realizar atividades que divulguem a cultura científica em escolas, universidades, comunidades, museus, instituições científico-culturais e locais públicos, em todo o Brasil.

 

Paulo Haddad menciona os prêmios recebidos por pesquisadores no ano passado, e prevê para este ano renovada participação. A temática da Semana em 2021 foi: “A transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o planeta”.

 

 

Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Frank Néry e José Gadelha
Secom – Governo de Rondônia