Mesmo sem risco de alagamento, bolsões de água e rompimento de cabos por queda de árvores e descargas elétricas são efeitos da chuva que impactam segurança e fornecimento.
Com os rios da Bacia do Rio Madeira, que engloba o Guaporé, Mamoré, Abunã, Madeira e Ji-Paraná, dentro da normalidade para o período, os riscos de transbordamento estão distantes. As fortes chuvas que ocorreram nos últimos dias e são comuns nessa época do ano podem, porém, provocar alagações pontuais, sem falar nos efeitos de ventos e descargas elétricas. Todos esses são fatores de risco para a rede elétrica monitorados em tempo real pela Energisa para garantir o menor transtorno possível para os clientes, mas que exigem também a atenção dos clientes para evitar acidentes.
Lenildson Santos, coordenador de Saúde e Segurança da Energisa em Rondônia, lista os principais impactos das chuvas envolvendo a rede elétrica. O aumento de descargas elétricas pode provocar curto-circuito e falta de energia. “Os ventos fortes quebram galhos e até provocam quedas de grandes árvores que rompem os cabos de energia. Também é comum surgirem atoleiros e o transbordamento de riachos e alagamentos das vias, especialmente nas áreas rurais, dificultando a chegada das equipes das manutenções em áreas mais distantes”, afirmou ao lembrar que os colaboradores são orientados a reduzir a velocidade e observar as condições das ruas e pontes para preservar a segurança.
A orientação é que os moradores estejam atentos ao alagamento de ruas, mesmo em áreas distantes de rios e lagos. “As chuvas de Rondônia são caracterizadas como intensas e em pequenos períodos. Volume expressivo que nem sempre a drenagem consegue dar vazão em pouco tempo. Se a água alcançar a altura da rede elétrica ou mesmo dos padrões de energia, podem acontecer acidentais, inclusive, fatais”, alertou. A última cheia do Rio Madeira aconteceu em 2019 com 13,6 metros.
A Energisa conta com plano especial de atuação durante o inverno amazônico, monitorando a intensidade das chuvas, suas localizações e o nível de rios junto à Defesa Civil. Há uma linha de contato direto entre as instituições para casos emergenciais em que seja necessário o desligamento do fornecimento.
O coordenador lembra, que caso a água tenha entrado no imóvel, é preciso estar atento às tomadas e cabos dos eletrodomésticos, pois a água é um condutor de eletricidade. “Notou que a água já está no nível da calçada, então é hora de retirar os eletrodomésticos da tomada e desligue o disjuntor do medidor de energia. Levante os eletrônicos para evitar danos e busque um lugar seguro. Sua vida e dos familiares são mais valiosas do que os objetos”, alertou. Caso o morador identifique alguma situação de perigo envolvendo a rede elétrica, é preciso que ele informe imediatamente a Energisa pelos canais digitais de atendimento para envio de equipamentos de manutenção. O serviço está disponível 24 horas por dia no WhatsApp Gisa (69) 9358-9673, aplicativo Energisa On,http://www.energisa.com.br/ ou call center 0800 647 0120.
Confira outras dicas para evitar acidentes com água e energia elétrica:
• Não encoste em postes ou estruturas elétricas para se proteger durante as enchentes;
• Não toque em aparelhos elétricos com as mãos ou pés úmidos;
• Nunca tente desligar ou religar energia da rede elétrica por conta própria;
• Não tente carregar aparelhos móveis, como celulares, em locais úmidos;
• Fique distante de cabos partidos e informe à Energisa imediatamente pelos canais de atendimento;
• Evite ficar próximo de estruturas altas com torres de telefone ou de energia elétrica;
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