Levantamento revelou que o preço médio do gás de cozinha foi de R$ 118,60 em novembro. Rondônia tem o 2ª gás de cozinha mais caro do país.
O preço médio do gás de cozinha é mais caro em Rondônia do que nos outros seis estados da região norte do Brasil. De acordo com a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) de 13kg foi de R$ 118,60 em novembro.
Veja os preços em todos os estados da região norte:
- Rondônia – R$ 118,60
- Acre – R$ 117,04
- Amapá – R$ 116,35
- Roraima – R$ 111,67
- Tocantins – R$ 111,62
- Pará – R$ 108,25
- Amazonas – R$ 105,46
Em janeiro, o preço médio do gás era de R$ 90, 51 e desde então, o produto já sofreu um aumento de 31%. Abaixo, veja a evolução do preço médio desde o começo de 2021.
A pesquisa mais recente da agência, realizada entre 21 a 27 de novembro, aponta que o maior preço no estado foi encontrado em Vilhena (RO), sendo cobrado R$ 132. O menor preço foi encontrado em Porto Velho, sendo cobrado R$ 103.
E no Brasil?
Entre os estados de todo o país, Rondônia ocupa a 2ª colocação do ranking, ficando atrás apenas do Mato Grosso, que teve o preço médio em R$ 123,89. Abaixo, veja os 5 estados com os maiores preços:
- Mato Grosso – R$ 123,89
- Rondônia – R$ 118,60
- Acre – R$ 117,04
- Amapá – R$ 116,35
- Roraima – R$ 111,67
Gás de cozinha: chama de boca de fogão. — Foto: ROMEO CAMPOS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Vale-gás
Nesta sexta-feira (3), o Ministério da Cidadania informou que a primeira parcela do vale-gás será paga ainda este mês para 5,58 milhões de famílias e terá o valor de R$ 52.
De acordo com a pasta, o cálculo corresponde a 50% da média do preço do botijão de 13 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor médio do botijão no país está, hoje, em R$ 102,46.
O programa terá duração de 5 anos. Assim, como o pagamento será a cada dois meses, a previsão é de que sejam pagas 30 parcelas.
O objetivo do programa é dar um alívio para a população mais pobre já que, desde o início do ano, o preço médio do gás de cozinha já subiu quase 30% e é um dos itens que mais tem pesado na inflação.
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