Com projeção de movimentar mais de R$ 800 milhões em negócios, a 9ª edição da Rondônia Rural Show Internacional (RRS), realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), foi ampliada de quatro para seis dias a feira prevista para acontecer de 23 a 28 de maio de 2022 no Centro Tecnológico Vandeci Rack, em Ji-Paraná.
Em decorrência da pandemia do coronavírus as edições de 2020 e 2021 da RRS foram canceladas. Em 2022, de acordo com a coordenação do evento, todos os protocolos de prevenção e enfrentamento à pandemia serão mantidos.
Na última sexta-feira, dia 29 de outubro, expositores e coordenadores da feira se reuniram no Centro Tecnológico Vandeci Rack, para alinhar ações, metas e responsabilidades no evento do ano que vem, que deve reunir cerca de 600 expositores e público superior a 200 mil visitantes.
“Já estamos em contagem regressiva para Rondônia Rural Show Internacional, com data definida, mantendo o mesmo horário de funcionamento das 07h30 às 18 horas. Um evento extremamente importante para economia do Estado com muitas inovações tecnológicas para fomentar e fortalecer o agronegócio rondoniense. O Governo do Estado, por meio da Seagri fez o convite aos expositores, que já confirmaram presença. Só estamos nivelando as informações para que a feira repita o sucesso de edições anteriores”, disse o secretário da Seagri, Evandro Padovani.
A última edição da RRS em 2019, movimentou aproximadamente R$ 700 milhões em negócios, considerando as vendas realizadas nas sete rodadas de negócios em quatro dias de feira, que recebeu 600 expositores e 120 mil visitantes. Só no pavilhão da agroindústria e do artesanato, as vendas diretas superaram os R$ 300 mil.
“Estamos bem otimistas com a próxima edição da Rondônia Rural Show Internacional, principalmente pelo start dado pelos expositores, que entenderam a importância econômica desse evento para o Estado. Em 2022, teremos algumas alterações, com mais atenção aos acessos, com alguns vias pavimentadas e um volume bem maior de expositores. Estamos trabalhando muito para recebermos os expositores, visitantes, representantes de outras unidades da federação e missões internacionais”, explicou a coordenadora geral da RRS, Rejane Lucas.
Para o gerente comercial, Jorge Nogueira, que participa desde a 1ª edição da RRS em 2012, a expectativa é muito grande em torno da próxima edição. “Ficamos dois anos sem a feira, por isso estamos contando os dias para a próxima edição. Em todas as vezes que participamos, conseguimos alcançar excelentes resultados em vendas e negociação. O volume de negócios firmados foram sempre acima da média estimada. Acredito que teremos mais recordes na edição de 2022”.
O gerente comercial de uma concessionária de veículos, João Guedes, disse que as projeções em vendas definidas para um ano, foram alçadas em quatro dias na edição de 2019. “Atingimos a venda de mais de 40 veículos na última edição. Nesta, queremos superar ainda mais; além da estrutura que será montada, teremos promoções e condições imperdíveis, que estaremos disponibilizando somente na feira. As menores taxas de juros do mercado, para quem visitar a feira e desejar fazer um excelente negócio”.
AMPLIAÇÃO
A Rondônia Rural Show internacional já faz parte do calendário nacional de feiras do agronegócio com resultados surpreendes de movimentação financeira a cada edição: Em 2012, foram R$ 186 milhões; 2013, R$ 294 milhões; 2014, R$ 530 milhões; 2015, R$ 621,6 milhões; 2016, R$ 485,2 milhões; 2017, R$ 660 milhões; 2018, R$ 533 milhões; 2019, R$ 703,5 milhões.
O Poder Executivo busca investir a cada ano no evento em novas tecnologias e práticas mais eficazes para a produção agropecuária rondoniense, proporcionando assim o desenvolvimento econômico e social do Estado.
Embora o foco inicial tenha sido a agricultura familiar, a RRS passou a receber grandes investidores e expositores de projeção nacional e internacional de todos os segmentos do agronegócio.
A feira conta com uma estrutura de mais de 500 espaços, atendendo instituições públicas e privadas, empresas comerciais, prestadores de serviços, instituições de crédito e cooperativas, além de estrutura para indústrias de equipamentos e implementos como: o caminho do peixe, leite e do café, onde os interessados conferem de perto, todas as fases de produção, desde o preparo do solo até a comercialização dos produtos.
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