A Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron), a Polícia Militar de Rondônia (PMRO), por meio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), e a Ecoliga iniciaram na manhã de segunda (20) a entrega das mudas de árvores da segunda edição da Campanha Adote o Futuro. A ação visa a adoção de árvores para o confronto ao desmatamento na Amazônia. Na terça-feira, dia 21, dia da árvore, a entrega ocorreu no edifício-sede do TJRO. Espécies com ipê de jardim, pitanga, açaí, cojoba, tento vermelho e tamboril, foram adotadas por servidores(as), estagiários(as) e terceirizados(os). Ao todo foram distribuídas 140 mudas. A maior procura foi por variedades que ofereçam sombra, algo tão necessário para aplacar o calor portovelhense, principalmente na área urbana.
Este ano, a campanha acontece de forma itinerante na sede de cinco dos seis órgãos integrantes da Ecoliga que aderiram à iniciativa. Abrindo os trabalhos, na segunda-feira, a Defensoria Pública da União – DPU tornou-se ponto de entrega de 80 mudas das espécies açaí nativo, cojoba, ipê de jardim, palheteira, pinho cuiabano e tamboril. Além dos próprios servidores(as), estagiários(as) e colaboradores(as), a DPU também atendeu aos servidores(as) e estagiários(as) do Ministério Público Federal – MPF e comunidade em geral.
Uma das contempladas foi a agricultora Maria de Fátima Ribeiro que adotou pés de pitanga, pinho cuiabano e açaí nativo. Dona Maria procurou o ponto de entrega com o intuito de reflorestar uma área rural adquirida por ela após ser desalojada, pelas Usinas hidrelétricas do Rio Madeira, de sua antiga propriedade, onde mais de 100 castanheiras. Ao perder o castanhal, que começava a dar seus primeiros resultados, Dona Maria precisou recomeçar e viu na campanha e nas orientações recebidas pelos engenheiros agrônomos do Batalhão de Polícia Ambiental uma opção para iniciar o reflorestamento. Outro exemplo é o coletor de materiais recicláveis Manoel Emídio, que tem como prática plantar árvores pelas ruas da cidade. Segundo ele, essa atitude pode estimular outras pessoas a fazer o mesmo e arborizar a cidade.
CLIQUE AQUI E SIGA O PORTALP1 NO YOU TUBE
CLIQUE AQUI E SIGA O PORTAL P1 NO INSTAGRAM
Nesta quarta, 22, a campanha Adote o Futuro aconteceu no Anexo 3 do Tribunal de Contas do Estado no sistema Drive Thru e disponibilizou 200 mudas de árvores para os(as) interessados(as) que compareceram ao local e realizaram cadastro.
Na quinta-feira, 23, serão ofertadas outras 140 mudas para adoção no estacionamento do Fórum Geral de Porto Velho César Montenegro, na Avenida Pinheiro Machado. Já na sexta-feira (24), o Ministério Público Estadual, situado na Rua Jamary 1555, encerra a campanha com a entrega de 150 mudas, totalizando mais de 700 novas árvores que serão espalhadas pelas zonas urbana e rural de Porto Velho.
A Campanha Adote o Futuro foi criada em 2020 pela Emeron e Polícia Militar, por meio do Batalhão de Polícia Ambiental, em alusão ao Dia da Árvore e como ação de extensão da Pós-Graduação em Direito Ambiental, ofertada pela Escola Judicial. A iniciativa, que também se alinha como o compromisso firmado pela Emeron enquanto signatária do Pacto Global, maior iniciativa de sustentabilidade do mundo, atua na recomposição do ecossistema amazônico, estimulando o reflorestamento na região. Apesar de o Brasil ter compromissos internacionais para a redução do desmatamento e das queimadas, dados de monitoramento por satélite divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) apontam que a Amazônia vem sendo devastada no maior ritmo dos últimos 10 anos e que apenas no período de agosto de 2020 e julho de 2021 a perda equivale a nove vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro, superando em 57% o desmatamento do calendário anterior (2019-2020), que foi de 6.688 km².
A campanha Adote o Futuro está à alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas. São atingidos diretamente os ODS 13 e 15, que tratam, respectivamente, da “tomada de medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos” e “proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade”. Também se relacionam os ODS 1 e 2, “Erradicação da Pobreza” e “Fome Zero e Agricultura Sustentável”, visto que a recuperação dos ecossistemas impacta diretamente na produção de alimentos e na economia, principalmente aquela ligada à agricultura e indústria.
Assessoria de Comunicação Institucional
com informações da Emeron
Deixe seu comentário