Resumo da matéria.
Em seminário promovido pelo Instituto Villas Boas, o General saiu em defesa do Presidente Bolsonaro, criticou a tentativa de intervenção de alguns países na soberania brasileira usando a Amazônia como desculpa e alfinetou o ministro do STF, Alexandre de Moraes por prisões ilegais e arbitrárias. Mourão foi categórico ao dizer que existe uma aliança da esquerda mundial que tem o único objetivo de desestabilizar o Governo junto com os partidos de oposição, por meio da CPI e pedidos de impeachment.
O vice-presidente General Hamilton Mourão em encontro promovido pela webinar do Instituto General Villas Boas que existe uma espécie de articulação internacional enraizada em partidos de esquerda no Brasil para desestabilizar o governo do Presidente Jair Bolsonaro. Também criticou prisões que para o General são ilegais e arbitrárias, referindo-se ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Para Mourão a esquerda internacional escolheu o tema “Amazônia” para atacar o governo.
“A propaganda é uma forma de intervenção na nossa soberania. Existe uma confluência de interesses. É aquela articulação da esquerda mundial contra o governo Bolsonaro porque é um governo de direita”, declarou durante sua exposição”.
‘Que não haja arbítrio nesse país, que não haja prisões descabidas’, diz Mourão. Vice-presidente citou Estado de Direito.
O General aproveitou o gancho do encontro que estava sendo acompanhado pela imprensa e cutucou o STF, em especial o ministro Alexandre de Moraes. ” Não pode haver “arbítrio” nem “prisões descabidas” no Brasil, e que é preciso respeitar o “direito de opinião”. Mourão não citou nenhum caso específico, mas em outras ocasiões ele já criticou a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, motivada por ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O vice-presidente ainda acrescentou às indiretas ao ministro Moraes: “”O Estado de Direito, senhoras e senhores. Primado da lei. A lei valendo para todos. Que não haja arbítrio nesse país, que não haja prisões descabidas. E que se respeite o direito de opinião, o direito de cada um expressar a sua opinião”.
O evento ocorreu ontem, 25 de agosto no Seminário Ações Estratégicas para a Defesa dos Interesses Nacionais na Questão Ambiental do Instituto General Villas e o General estava na condição de Presidente do Conselho da Amazônia.
Mourão terminou suas falas com o seguinte discurso: “Quando a gente fala sobre sofrer consequências, a gente fala sobre intervenção. A intervenção refere-se sobre atuações externas que influenciam os assuntos internos de outro estado soberano”.
O General também comentou, na manhã desta quinta-feira, 26, que a abertura de uma CPI contra o Presidente foi feita rapidamente e às pressas enquanto pedidos de impeachment contra ministro sequer é analisado, referindo-se indiretamente às falas de Bolsonaro ao Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco que não aceitou o impeachment encaminhado por ele contra Alexandre de Moraes. Para Bolsonaro o tratamento é extremamente diferente quando o presidente do Senado determinou a abertura da CPI da Covid-19.
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