Resumo da matéria
Os governadores reunidos em Brasília nesta última segunda-feira, 24 de agosto no Fórum dos Governadores, encaminharam a carta ao Presidente Bolsonaro pedindo “diálogo pela democracia e o fim dos embates.
A carta que foi assinada pelos governadores Rui Costa (BA), Flávio Dino (MA), Paulo Câmara (PE), Eduardo Leite (RS), Camiilo Santana (CE), João Azevêdo (PA), Renato Casagrande (ES), Wellington Dias (PI), Fátima Bezerra (RN), Renan Filho (AL), Belivaldo Chagas (SE), Ibaneis Rocha (DF), e Waldez Góes (AM) foi idealizada pelo governador João Doria de São Paulo.
O Presidente além de não receber a carta, ou seja, não fazer questão pelo pedido de diálogo também não tem interesse algum em reunir-se com os governadores signatários da carta que pede a Bolsonaro diálogo pela democracia e seu fortalecimento.
Os governadores que se opuseram a formalização da carta pela democracia são: Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Carlos Moisés (PSL-SC)”. Os três pretendem concorrer à reeleição em 2022 com apoio do presidente. Carlos Moisés criticou com veemência a ideia de Doria encabeçada por governadores de oposição ao Presidente Jair Bolsonaro.
Interlocutores do Presidente já avisaram que se a carta chegar às mãos de Bolsonaro será vetada e também não será lida. A ordem de Bolsonaro é que assessores próximos a ele não recebem a carta encaminhada pelos governadores de oposição.
O governador de São Paulo, João Doria disse durante a reunião que se preciso for será utilizada a polícia paulista contra a desordem e possíveis ataques à democracia no próximo 7 de setembro. A data foi escolhida por movimentos e grupos bolsonaristas de todo o país para pedir o impeachment de ministros do STF e uma ação dura do Presidente contra o STF.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha disse que a carta pela democracia é a última tentativa para acalmar os ânimos e um possível alinhamento de todos para a continuação da democracia no Brasil e, que mais nada poderá ser feito, caso o Presidente Bolsonaro se decline em aceitar o diálogo com os governadores.
Atos organizados por bolsonaristas no próximo 7 de setembro foi o estopim da carta dos governadores de oposição ao Presidente.
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