Com a decisão do Presidente Bolsonaro de vetar o Fundo Eleitoral
que passou dos atuais 2 para 5,7 bilhões em votação realizada há
quase 1 mês por deputados e senadores, o eleitorado de Bolsonaro
venceu a pressão nas Redes Sociais. Bolsonaro devolve a bomba
para o Congresso e a responsabilidade por esse assalto aos
brasileiros não será mais dele. A oposição e críticos do Presidente
não acreditavam que ele tomasse tal medida, frustrando-os. Enfim,
promessa cumprida pelo Presidente para todos nós!
O Presidente Jair Bolsonaro honrou seu compromisso de campanha eleitoral, ainda em agosto de 2018, ou seja, há exatos três anos e vetou hoje, o Fundão da Vergonha. Bolsonaro, em tese, sempre foi um dos críticos do repasse de dinheiro público para financiar campanhas eleitorais de vereador a senador, de deputado a governador; enfim, Bolsonaro cumpre aquilo que os seus eleitores em especial vinham cobrando com tanta veemência e fadiga: o veto de 5,7 bilhões para o Fundo Eleitoral.
Certo ou errado, o senhor Presidente fez a parte dele e joga a responsabilidade unilateralmente aos deputados federais e senadores. Com a decisão tomada no final da tarde desta sexta-feira, 20 de agosto, o veto do Fundo Eleitoral presente na LDO (Lei do Orçamento da União) de 2022, cada deputado e senador arcará perante os brasileiros se derrubarem o veto presidencial e assim retomarem o Fundão da Vergonha do Brasil.
Bolsonaro em sua justificativa de veto argumenta que o valor do atual Fundo Eleitoral de 2 bilhões deverá sofrer reajuste da inflação e não triplicar como desejavam os deputados e senadores juntamente com seus respectivos partidos políticos. Na última eleição geral de 2018 o valor gasto com os candidatos foi de 1,83 bilhão.
O Congresso Nacional, ou seja, os senhores deputados e senadores poderão rejeitar o veto de Bolsonaro, caso junte maioria nas duas Casas (257 votos na Câmara dos Deputados e 41 no Senado Federal). Neste caso, ele teria que promulgar a lei do mesmo jeito, o que poderia ser feito também pelo presidente ou pelo vice-presidente do Senado caso o chefe do Executivo se recuse.
Agora, a bomba está com os deputados e senadores! Partidos de oposição e da esquerda ficaram calados com a decisão de Bolsonaro ao vetar o Fundão, pois acreditavam que ele, o senhor Presidente não tomaria decisão acertada O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), mais conhecido como fundo eleitoral, é um fundo público destinado ao financiamento de campanhas eleitorais de candidatos políticos estabelecido pela lei nº 13.487, de 6 de outubro de 2017, considerada uma minirreforma eleitoral. Esperada pelo seu eleitorado.
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