“FORA BOLSONARO” tem baixíssima adesão em Porto Velho e não registra manifestações no interior de Rondônia

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Pela terceira vez, as manifestações pedindo o impeachment do Presidente Jair Bolsonaro não conseguiram o público esperado pelos organizadores. A direção do PT, Liga dos Camponeses, MST, CUT, Sintero e movimentos sociais colocaram para esse sábado uma carreata contra o presidente. As manifestações estão ocorrendo em todos os estados do Brasil, porém em Rondônia mais uma vez não houve a concentração de milhares de cidadãos esperados pelos organizadores. Porto Velho registra a menor adesão do país.

 

Em Porto Velho pela terceira vez, movimentos sociais, partidos de oposição ao Presidente Jair Bolsonaro liderado pelo PT de Rondônia, MST, Liga dos Camponeses e Sintero foram às ruas do centro da capital de Rondônia pedindo o afastamento do Presidente do Comando do país, seu impeachment e responsabilização pelas 520 mil mortes causadas pela pandemia.

O evento foi convocado pelas redes sociais e está ocorrendo em várias cidades do país. Em Rondônia não houve manifestação nas cidades do interior. Em Porto Velho teve início às 09h a concentração em frente à Praça das Três Causas d’água, localizada na parte alta do centro de Porto Velho na avenida Carlos Gomes.

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Até às 11 horas deste sábado, quando teve início a carreata “ForaBolsonaro Genocida”, o público estava bem menor do que era esperado dos organizadores. Na Praça das Três Caixas d’água não chegaram a 100 pessoas, era esperado mais de 1000 para esse sábado, 03 de julho.



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O público foi se dispersando e o número de manifestantes diminuiu no auge do evento às 11h com início da carreata. Lideranças do Partido dos Trabalhadores estavam à frente dos microfones e gritavam palavras de ordem como “Bolsonaro Genocida, assassino, ladrão, etc… .”. Referências à CPI da Covid-19 que ocorre no Senado Federal foram introduzidas nos discursos dos organizadores e apoiadores da manifestação deste sábado.

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Símbolos católicos como cruzes, velas e mantos escuros fizeram parte da manifestação afim de simbolizar o luto pelas mortes ocasionadas pela pandemia. Em todos esses símbolos era feita uma referência a Bolsonaro como culpado pelo genocídio causado no Brasil que decorreu com as 521 mil mortes contabilizadas até essa sexta-feira, 02 de julho.

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Porto Velho foi a capital que registrou a menor adesão às manifestações contra o Presidente Bolsonaro em todo o país, assim como Rondônia, conforme análises feitas durante a manhã deste sábado em todas as capitais e estados do Brasil.

 

Por: Victória Bacon

 

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