Operação Floresta S/A é deflagrada pela Polícia Federal em cidade de Rondônia e Amazonas contra suspeitos de desmatamento ilegal.

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Alvo da Operação são empresas suspeitas de desmatamento ilegal na Unidade de Conservação Federal Flona Bom Futuro. Investigação teve inicio em 2020 após fiscalização da SEDAM e Polícia Militar Ambiental.

 

 

Polícia Federal (PF) cumpriu 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Buritis, Rolim de Moura, Vilhena em Rondônia e Santo Antônio do Matupi no Amazonas, e solicitou bloqueio de R$ 47.363.942,29 da constas dos investigados durante a Operação Floresta S/A deflgada na manhã de quinta-feira (24) a contra alvos de desmatamento ilegal na Unidade de Conservação Federal Flona Bom Futuro. As investigações começaram após fiscalização da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM/RO) e Polícia Militar Ambiental identificarem irregularidades entre madeiras em pátios das empresas e Documento de Origem Florestal (DOF) em 2020. As investigações apontaram fraudes no comercio virtual de madeiras através do DOF, ou seja, as empresas “esquentavam” através do crédito do Sistema DOF as madeiras extraídas ilegalmente da área de conservação para poderem comercializa-las.

 

Em nota divulgada na manhã de quinta-feira (24) a Polícia Federal (PF) informa que a operação tem por intuito desarticular diversas madeireiras irregulares que atuam na cidade de Buritis no interior do estado de Rondônia, em especial, na Flona Bom Futuro, que é uma Unidade de Conservação Federal.  Segundo a nota, em 2020 a SEDAM e Polícia Militar Ambiental, identificaram, durante fiscalização, suspeitas da irregularidade quanto ao número de madeiras nos pátios das empresas em relação ao Sistema DOF.

 

Por se tratar de uma área de conservação federal, a denúncia foi formalizada à Polícia Federal que iniciou as investigações, apurando diversas irregularidades no comércio virtual de crédito de madeiras através do DOF, que concluiu que as empresas esquentavam madeiras através do sistema para poderem comercializar a madeiras extraídas ilegalmente da área de proteção.



 

O nome “FLORESTA S/A II” faz alusão ao comércio ligado à extração irregular de madeiras das unidades de proteção do Estado de Rondônia, uma verdadeira “sociedade do crime ambiental”. Essa é a segunda operação nesse sentido, sendo a primeira realizada na Cidade de Alto Paraíso, no dia 27 de abril do corrente ano, com o mesmo objeto.

 

 

 

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