O vereador renunciou nesta manhã. A intensão é não ser cassado e perder os direitos políticos.
O MP (Ministério Público) em Jaru, que fica a 300 km da capital, não deu trégua e após a pressão de ofício enviado na semana passada à casa de leis municipal, orientando sobre o afastamento que deveria ser imediato, do vereador Josemar Figueira, (Josemar da 34), por crimes de improbidade e má fé.
Condenado nos artigos 11 e 12, da Lei n. 8.429/92 (fls. 03/09), Josemar da 34, teria promovido algumas nomeações, enquanto exerceu cargo entre 2011 e 2013, teria realizado nomeação de cargos comissionados que não eram da direção ou chefia, além de contratar serviços através de licitações suspeitas, envolvendo também a época, a empresa Better Tech Informática e Serviços de Automação Ltda – ME, Ronildo Pauli da Gama Pereira, Cliver Leandro da Silva e Luiz Paulo Trevisan.
Josemar da 34 era presidente da câmara municipal de vereadores em Jaru e enquanto esteve à frente da casa de leis municipal, haviam 41 servidores. Desses 33 eram cargos comissionados. De acordo com levantamento feito pelo MP Jaru, apenas 8 cargos eram efetivos.
O Ministério Público entendeu que houve ‘dolo’, ou seja, má fé nas ações do então presidente da câmara, Josemar da 34 e para piorar a sua situação, ele também está envolvido em situações dúbias ocorridas durante licitação para a locação e manutenção de softwares na câmara de vereadores do município de Jaru, no valor de R$ 130 mil, à época.
O MP/RO, ainda divulgou informação de que houve ausência de publicação do edital, em órgão de imprensa oficial e de circulação ao menos estadual, por isso, há suspeitas levantadas.
Josemar da 34 por enquanto está fora da política, pois renunciou nesta manhã de segunda-feira (03), sendo que o suplente, João Matias Vieira, o popular Matias do Sindicato (PT), que deve ser empossado durante sessão solene a ser realizada ainda nesta semana.
Da Redação PortalP1
Deixe seu comentário