Transporte era realizado sem nota fiscal em caminhão descaracterizado para este fim. Suspeita-se que parte da carga é produto de contrabando de origem asiática.
A abordagem foi realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã de quarta-feira (12) no quilômetro 411 da BR-364 em Jaru (RO). O motorista do veículo Volvo, transportava sem nota fiscal substância tóxica, com suspeita de contrabando de origem asiática. A carga foi recolhida em Guajará-mirim (RO) e tinha como destino a cidade de Cacoal (RO). Carreta e carga ficaram apreendidas no pátio da PRF, o motorista de 33 anos, morador de Cacoal, foi apresentado à delegada Caritiana Cuellar na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) em Jaru.
De acordo com registro de ocorrência realizado pela PRF, a carreta não obedecia aos padrões exigidos para o transporte de cargas perigosas, e o motorista não tinha o curso de Movimentação de Produtos Perigosos (MOPP), e não apresentou nota fiscal para o transporte de baterias usadas, mais de 8 toneladas divididas em 163 galões de 50kg cada, cinco bombonas de 200 litros de 160 quilos cada contendo aguarráz, produto considerado perigoso com classe de risco 3 e 160 sacos de 25 quilos cada com dióxido de titânio que levantou suspeitas de ser um produto contrabandeado da China, mas que necessita de avaliação técnica para comprovação da suspeitas.
A carreta usada para o transporte de produtos químicos, perigosos, não estava dentro dos padrões exigidos pela legislação de trânsito, carga sem nota fiscal, foram apreendidas com base na lei 9.605/98 que constituiu crime ambiental transportar produtos perigosos sem nota fiscal e sem as placas de segurança, rótulos de riscos, EPI´s, nota fiscal com declaração e ficha de emergência.
Jornal Eletrônico Portal P1
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