Agressor de 27 anos se apresentou aos policiais como sargento do Exército, mas da reserva remunerada. Vítima teria se recusado a fazer programa com o sargento e o amigo dele.
Uma travesti de 31 anos foi agredida por um sargento do Exército após se recusar a fazer programa sexual com o suspeito e mais um amigo dele. O caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira (3) em um motel da avenida Rio Madeira, bairro Embratel, em Porto Velho. O crime foi registrado como lesão corporal na Central de Flagrantes.
De acordo com a Polícia Militar, a guarnição foi acionada para atender a ocorrência e, ao chegar no local, encontrou a travesti ferida, com cortes pelo corpo.
A vítima explicou que o sargento e o amigo dele solicitaram os serviços dela. Já no motel ela falou aos homens que não realizaria o programa sexual com os dois.
Nesse momento o sargento se exaltou, quebrou uma taça de vidro e atacou ela. O amigo do suspeito então interveio e segurou o militar. A travesti teve ferimentos no braço esquerdo, dedos e costela esquerda.
Depois de ouvir a vítima, a polícia foi até o quarto do motel onde tudo aconteceu. O agressor, de 27 anos, estava no local.
No quarto também foi localizada a taça de vidro quebrada para ferir a travesti. Diante dos fatos foi dada a voz de prisão ao sargento.
A vítima, o agressor e a testemunha foram encaminhados à Central de Flagrantes para prestarem depoimento. No local, o sargento se identificou como sendo do Exército, em posição de reserva remunerada.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para realizar os curativos na vítima.
Polícia Civil
Todas as partes foram ouvidas pela delegada de plantão na manhã desta quinta-feira. A vítima confirmou as agressões sofridas. O suspeito confirmou a intenção de ferir a vítima com a taça.
Sobre a condição de militar da Reserva do Exército Brasileiro do agressor, o documento da delegacia descreve que o oficial do dia prestou a informação de que o suspeito “está licenciado há alguns anos e não integra o quadro de pessoal das Forças Armadas”.
Após ouvir as partes, o delegado lavrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência, reduziu o termo interrogatório do suspeito, e encaminho a vítima para exame de corpo de delito. A taça foi apreendida.
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