Polícia Rodoviária Federal alerta sobre golpe de clonagem do Whatsapp

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Habilitação do 2º  fator de segurança dificulta a ação de golpistas. Procedimento é simples e leva menos de 1 minuto para ser efetuado

Imagem Ilustrativa

 

Em Rondônia, na primeira semana do mês de agosto, dois policiais rodoviários federais e uma profissional de imprensa tiveram seus aplicativos de mensagem clonados por criminosos. Esse tipo de golpe é cada vez mais comum e para se precaver o usuário precisa realizar um simples procedimento nas configurações do Whatsapp ou Telegram.

 

ENTENDA O CRIME

 

Nessa modalidade de golpe, criminosos fazem uma cópia do Whatsapp ou Telegram de uma pessoa e depois enviam mensagens para diversos contatos, pedindo que façam um depósito bancário, por razão de uma emergência ou algo do tipo.

Caso você receba esse tipo de solicitação de algum conhecido e estiver desconfiado, entre em contato telefônico ou realize outras confirmações que achar prudente antes de efetuar qualquer depósito ou transferência bancária.

 

MODO DE ATUAÇÃO



 

Para clonar aplicativos de mensagem, como Whatsapp ou Telegram, criminosos precisam da colaboração da vítima, por meio do código de verificação (número enviado por SMS para pessoas que não habilitaram o 2o fator de autenticação.

Os golpistas entram em contato com as vítimas pelo número de celular, normalmente obtido em sites de vendas como o OLX ou similares. Na mensagem, informam que há reclamações ou dúvidas sobre a autenticidade dos anúncios ou ofertas e pedem para que a pessoa confirme a identidade, por meio de um suposto código de segurança enviado por SMS. Quando a pessoa fornece os números que chegaram,* os golpistas conseguem ativar o Whatsapp/Telegram em um outro aparelho e clonar a conta.*

 

PREVENÇÃO

 

O vídeo abaixo mostra como você pode aumentar a segurança do seu aplicativo de mensagens, habilitando o segundo fator de segurança. Isso dificulta a ação dos golpistas, mas é preciso lembrar que a clonagem é apenas uma das modalidades de golpe existentes.

Um outro modo de atuação, observado em agosto por forças policiais, consiste em copiar a foto do Whatsapp/Telegram, entrar em contato por um número diferente, por meio de uma história emotiva (doença na família, assalto, dentre outras) solicitando depósitos em dinheiro. Para dificultar esse modo de atuação, basta mudar as configurações de privacidade da sua foto do perfil, deixando-a disponível apenas para seus contatos. No vídeo você também confere como fazer esse ajuste.

 

PRF