Presidente do Sindileite-RO disse que não vai comentar a notícia.
Produtores exigem preço tabelado e pagamento até dia 05 do mês.
Os pecuaristas responsáveis por tornar Rondônia um dos maiores produtores de leite in natura do Brasil, não querem mais entregar leite para as indústrias de laticínios, por causa da desvalorização do produto e ameaçam uma paralisação em todo o estado.
A informação vem sendo alardeada em grupos de mensagem na internet e há confirmação de que uma lista de exigências, que deverão ser providenciadas o mais rápido possível pelo Sindicato das Industrias de Laticínios de Rondônia (Sindileite-RO), já foi elaborada e não seria fácil de cumprir por parte dos laticínios.
Dentre as mudanças, está a equiparação do preço do litro do produto in natura, em todos os municípios do estado, independente para quem é entregue o leite, deverá custar no mínimo R$ 1,45.
Outra mudança bastante complicada, é o pagamento do leite, que deverá ser feito até o dia 05 de cada mês, o que acontece normalmente entre 20 e 30 de cada mês.
O presidente do Sindileite rondoniense não se manifestou sobre as informações divulgadas em parte nas redes sociais por produtores, em parte por sindicatos de produtores rurais e noutra pequena parte, por canais de imprensa, que comentam sobre o assunto.
Do lado do governo, o Secretário de Agricultura Evandro Padovani fala que a crise do leite é nacional e que houve redução na comercialização dos derivados do leite, especialmente depois da pandemia de Covid-19.
A questão é que os laticínios continuam subsidiados pelos governos federal e estadual, a fim de garantir que o produtor de leite continue fomentando a economia, gerando emprego e renda no campo, ou seja, continue entregando o leite, porém, não estaria repassando sequer parte do subsídio, provocando prejuízos que só alcançam o produtor da matéria prima.
Agora é aguardar até o próximo final de semana. As redes sociais estão inundadas de informações de que ações serão desencadeadas em todo o Estado.
Jornal Eletrônico Portal P1
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