Agentes chegaram por volta das 6h00, segundo informações.
Documentos estão sendo averiguados dentro da agência.
A Polícia Federal está desde as 6h00 da manhã, numa agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), na Avenida Rio Branco, em Jaru (RO), distante em torno de 290 km da capital.
Os agentes realizam a “Operação Confinamento”, que apura denúncias de desvios de recursos, em troca de vantagem financeira ilícita.
Segundo a investigação da PF, um servidor que já foi afastado, concedia auxílio-reclusão sem o preenchimento dos requisitos previstos na legislação previdenciária. A Redação do Jornal Eletrônico Portal P1, continua no local, apurando mais informações.
ATUALIZAÇÃO e Nota da PF
Polícia Federal deflagra Operação Confinamento para combater fraude na concessão de auxílio-reclusão em Jaru/RO
JARU/RO – A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 05/03/2020, a Operação Confinamento que apura fraudes na concessão de auxílio-reclusão no município de Jaru/RO.
Estão sendo cumpridos 03 (três) mandados judiciais de busca e apreensão, dois deles nas residências dos investigados, e outro na Agência da Previdência Social em Jaru/RO, todos expedidos pela Justiça Federal em Porto Velho/RO. A decisão judicial determinou ainda o afastamento do servidor público investigado de suas funções no INSS por 90 dias.
Durante as investigações relacionadas à Operação Confinamento, realizadas com apoio do Instituto Nacional de Seguridade Social, a Polícia Federal identificou o envolvimento de servidor do INSS que, em troca de vantagem financeira ilícita, concedia auxílio-reclusão sem o preenchimento dos requisitos previstos na legislação previdenciária.
Dentre as irregularidades, verificou-se benefício de auxílio-reclusão sendo concedido: antes da data do próprio agendamento da solicitação; sem agendamento; em Jaru/RO quando o endereço do requerente era em Porto/Velho; e com base certidão de nascimento inexistente ou falsa.
No período investigado, 2015 a 2017, identificou-se que a Agência da Previdência Social de Jaru/RO estaria na segunda posição nacional e primeira no Estado de Rondônia, no tocante à quantidade de concessão de benefícios de auxílio-reclusão, cujo dano estimado aos cofres públicos foi de ao menos R$ 1.599.723,16.
Outro relevante indício das fraudes foi o fato de o servidor público investigado ocupar a terceira posição no país em quantidade de processamentos de valores relativos ao auxílio-reclusão.
Os indiciados foram ouvidos na sede da Polícia Federal e responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia/RO
Contato (69) 3216-6242
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