Radialista desabafou no ar. “Eu quase morri. Foram sete, sete tiros. Minha família vive com medo e nós continuamos sem respostas”.
Nesta semana o radialista Hamilton Alves, que apresenta o programa Abrindo o Jogo na emissora Nova Jaru FM 94,1 Mhz, cobrou da Polícia Civil de Rondônia, respostas para a ‘tentativa de homicídio’ que ele sofreu, ao ser alvejado, segundo ele mesmo enfatiza durante a sua fala, sete vezes, no dia 20 de abril de 2018, na conhecida curva da morte, durante uma emboscada.
Hamilton Alves foi salvo por um policial de folga, que viu a ação dos assassinos que estavam numa motocicleta. Corajoso, o policial de folga agiu heroicamente e salvou a vida do comunicador, que ainda foi alvejado seis vezes.
Um tanto exaltado por causa da falta de solução para os crimes, Hamilton citou o nome de um dos três delegados da Polícia Judiciária do município de Jaru. De acordo com o comunicador, não há informações plausíveis e nem mesmo quando ele vai pessoalmente até os delegados buscar informação, se sente bem recebido. “Até pra conversar fica complicado. Eles não dão resposta nenhuma”, disse.
Hamilton criticou a fala do delegado Salomão de Matos Chaves num grupo de aplicativo de mensagem, que teria dito que: “até conseguirmos uma equipe para aprofundar as investigações, vários outros crimes vieram a tona e foram esclarecidos, contudo este atentado não tivemos elementos para apontar mandantes e executores”, disse Hamilton.
Hamilton segue cobrando quem são os delegados a frente da investigação.
Rangner Andrade que é auxiliar do Jornalista, diz que é preciso cobrar para não cair no esquecimento.
Com declarações fortes de que a Polícia Civil não tem feito nada para resolver, Hamilton enfatiza vários outros crimes que foram solucionados neste período após o atentado que sofreu e dá a entender que há falta de compromisso por parte dos policiais que estão investigando.
“Tem alguém influente aqui da região por trás disto. Foram sete tiros contra minha vida e até agora ninguém resolve nada. Minha família vive com medo. A gente vai conversar com os delegados e eles não falam nada, não dão resposta nenhuma, quase dois anos”, disse.
O Jornal Eletrônico PortalP1 tentou contato com o delegado Dr. Salomão, porém, até o fechamento desta matéria não conseguiu falar.
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