Coluna do Estudante – S.O.S Mororó, em Jaru, RO

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Foto: Balança Jaru

 

“Os homens são miseráveis, porque não sabem ver nem entender os bens que estão ao seu alcance”, já dizia Pitágoras. Constantemente, tem se discutido acerca da degradação do meio ambiente, principalmente as consequências que estão sendo refletidas nos recursos hídricos. A poluição desse meio é demasiada, rios nos quais anos atrás serviam para banhar e para o consumo, atualmente, se tornaram verdadeiros esgotos a céu aberto, situação é essa que segue sem intermédio das autoridades.

Primeiramente, é importante memorar o óbvio, necessitamos da água para sobreviver. No entanto, essa frase parece ter se tornado comum, perdido a sua importância e a destruição segue fortemente. A cidade de Jaru, RO por exemplo, pequena ,povo acolhedor, conhecida pela beleza das floradas dos ipês que enfeitam o centro da cidade. Entretanto, a questão da poluição atinge um dos rios que atravessa esta área geográfica, o Mororó, um dos mais importantes e o mais afetado da região, grita por socorro.

Inquestionavelmente, é louvável a atitude da ONG EPA (Evitando a Poluição do Meio Ambiente) que vem lutando para salvar o rio, além dos esforços frequentes para a recuperação de nascentes, trabalho este que já restaurou  cinco nascentes das redondezas  que já haviam se esgotado devido à poluição e o desmatamento em seu redor. Embora, esta luta venha gerando resultados positivos , poderiam ser obtidos de maneira mais eficiente se houvesse o auxílio do governo e da prefeitura ,que tapam os olhos diante disso, dificultando tal processo.



Portanto, para que haja melhores resultados a prefeitura deve entrar em parceria com a EPA, oferecendo materiais que agilizem o processo de recuperação desse recurso. Além disso, criar um projeto de saneamento básico para que dessa forma ocorra a redução de dejetos descartados nos rios e a população volte a usufruir do Mororó de forma sustentável ,pensando sempre na importância desse recurso para a cidade e as pessoas que aqui residem.

 

A joia do interior, meu mundo.

 

Onde não havia nada, se transformou em uma cidade esplêndida, um lugar em que poucos conhecem, mas quando vem até este lugar querem ficar .

No ano de 1973 existia-se um pequeno lugar que estava começando a se formar, era quase tudo mata, tinha poucos comércios, havia um Posto de gasolina , uma Farmácia e alguns pequenos mercados , não tinha rodoviárias e as ruas eram todas de chão . As mercadorias vinham de Ji-Paraná para abastecerem os comércios, e como tinha muita seringa, as borrachas eram transportadas nas costas dos burros.

E conforme foi se passando o tempo, esse lugar foi se formando, e a cada dia se transformando em uma cidade, que ganhava mais estabilidade, recursos, comercialização, rodovias, postos, hospitais e lojas.

Esse lugar , que não havia quase nada é o lugar onde eu vivo , é um lugar maravilhoso, onde tem paz e beleza, é um ótimo lugar pra viver. A beleza não está só na cidade como também na natureza, o nascer e o pôr do sol é radiante, como a minha casa é no alto eu gosto de tira foto do pôr do sol.

No entanto, quando se vê um pequeno lugar, pode-se ter certeza que se tornará em um lugar bem maior.

 

 

Aluna: Lyandra Zanon Silva

WEYSLLA RODRIGUES SANTANA