Moradores reclamam de preço cobrado na construção de túmulos no cemitério municipal de Jorge Teixeira, RO

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Coveiro fixou uma placa avisando que obras, somente com sua autorização.

Cemitério no Município de Jorge Teixeira, RO – Foto: Colaborador/PortalP1

 

Uma família da cidade de Governador Jorge Teixeira (RO), Vale do Rio Jaru, fez uma denúncia ao Jornal Eletrônico Portalp1, neste final de semana, em relação ao cemitério municipal da cidade. É que obras e reformas em túmulos, estariam sendo dificultadas pelo coveiro que trabalha no local. Ele ainda cobra preços elevados pelo trabalho, quando é contratado.

 

De acordo com um membro da família, no local há uma placa que explica que obras e reformas de túmulos, só podem ser feitas com a autorização do “coveiro” que também é pedreiro. Ao buscar pela informação na prefeitura, a pessoa responsável pela denúncia ao Portalp1, disse que não há nenhum documento que dê ao coveiro, o direito de proibir que outro pedreiro que não seja coordenado e liberado por ele trabalhe nos túmulos.

 

Conforme o que foi apurado junto da família, há um superfaturamento na construção de túmulos, jazigos e mausoléus, no cemitério municipal.

“Pelo que entendemos na conversa com o coveiro, ele direciona todo o trabalho que é feito aqui para si. Ele ainda cobra em torno de R$ 900, pela construção de um túmulo simples, serviço que tendo o material no local, é feito em menos de um dia”, disse o denunciante.

É fato que funerárias e alguns coveiros trabalhem juntos, mas no caso de Governador Jorge Teixeira, esta situação ainda não ficou esclarecida.



 

A Redação do Jornal Eletrônico PortalP1 conversou com uma pessoa que se disse responsável pelo cemitério municipal. A ligação foi feita no número deixado na placa de aviso, que até as 13h45, deste domingo, dia 21 de julho, ainda estava no local.

 

A pessoa que atendeu do outro lado da linha disse que pode ter havido algum engano e que na verdade é pedreiro e faz sim, este tipo de trabalho, mas somente quando a família ou a funerária o procura. Sobre o preço, disse que depende do serviço, que é um acordo entre ele e familiares ou entre a funerária e familiares.

 

Sobre a placa, o coveiro rebateu:

“Estava bagunçado. Muita gente, qualquer dia e horário, estava entrando e mexendo, com isso, tinha muita reclamação de familiares de outros sepultados. A placa serve para a gente manter um controle dos trabalhos no local”.

Da Redação PortalP1