Resultado é positivo para todos: Governo, Empresários e Consumidores
Reuniões propostas pelo deputado Adelino Follador (DEM), entre o Setor Produtivo, Governo do Estado e Assembleia Legislativa, foram cruciais para que na manhã de segunda-feira (28), fosse definido a Margem de Valor Agregado (MVA) de autopeças no Estado de Rondônia. Sendo que a partir de 1° de Setembro o novo MVA passará de 35% para 50%.
“Foram quatro reuniões junto com comissões representantes das Auto Peças e Concessionárias, e conseguimos intermediar junto a Secretaria de Fazenda, convidamos o presidente da Assembleia Legislativa e contatamos todas as entidades interessadas, aí surgiu esse acordo que foi satisfatório para todos”. Disse Adelino.
De acordo com um estudo apresentado anteriormente pela Secretaria de Estado de Finanças- SEFIN, em outros estados do País o percentual varia entre 40% a 71,78%. Um reajuste maior no nosso estado, poderia significar um aumento das compras por via eletrônica, enfraquecimento do setor e até mesmo desemprego, na medida em que a grande maioria dos empresários são de pequeno porte. A porcentagem negociada visa não criar um passivo para as empresas e atender à necessidade de não inviabilizar o mercado estadual de autopeças.
O Conselheiro da Fecomércio/RO e Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos do Estado de Rondônia (Sindipeças), Osmar Santana, avaliou como uma oportunidade única para o setor produtivo. “Mostramos a real situação dos empresários de autopeças, houve, por parte do Governo, uma atenção e um entendimento da situação econômica que passamos, e temos, certeza, que o resultado foi proveitoso para todos os envolvidos”, afirmou.
Para o Presidente do Sistema Fecomércio/RO e Vice-Presidente da CNC, Raniery Araujo Coelho, o resultado foi positivo. “Agradecemos aos deputados estaduais que abraçaram esta causa e ao governo do Estado, através da Sefin, que nos deu oportunidade de dialogar e expor os problemas que um aumento maior poderia trazer para o setor e para a própria arrecadação. Acredito que este entendimento entre todos foi de fundamental importância para que ninguém saia prejudicado e nosso Estado continue a crescer”, afirmou o presidente.
Texto: Assessoria
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