MARCOS ROGÉRIO: CONTROLE DAS FRONTEIRAS É PRIMORDIAL PARA COMBATER A VIOLÊNCIA NO PAÍS

Publicada em


Em reunião com o ministro Sérgio Moro, o senador falou sobre situação de estados que fazem fronteira com outros países.

 

Foto: Ministro Sérgio Moro

 

A segurança pública e o combate ao crime organizado têm sido um tema recorrente nos debates do Congresso Nacional. Ontem (08/05) em plenário, o senador Marcos Rogério chamou a atenção para a importância da implantação de uma política de controle de fronteiras para combater a crescente violência no país, sobretudo o crime organizado.

“O Governo brasileiro precisa entender que o problema da segurança pública começa muito antes das cidades, dos bairros, das vilas, dos morros Brasil afora. Esse é um problema que começa justamente nas nossas fronteiras. É por lá que entram as drogas, os fuzis, o armamento pesado no país”, ressaltou o parlamentar.



O Brasil tem cerca de 20 mil quilômetros de fronteiras, entre terrestres e marítimas. No entanto, os últimos dados do governo apontam que apenas 4% dessa área é monitorada. O estado de Rondônia, segundo o próprio Sisfron, Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, possui 1.342 km de fronteiras com o país vizinho, a Bolívia. A maior parte sem qualquer tipo de fiscalização.

Para reforçar a importância desse tema, o senador Marcos Rogério se reuniu nesta quinta-feira (09/05) com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Na avaliação do parlamentar, a falta de um sistema integrado vem contribuindo com o aumento do crime organizado.

“Hoje o nosso controle de fronteiras é precário, quase inexistente. Isso é muito grave. Portanto, é preciso sim que melhoremos o policiamento ostensivo nas cidades, com inteligência, com efetivo. Mas, cuidando, sobretudo, do controle de fronteiras, porque, se não se fecharmos as nossas portas para a entrada de armas e drogas, essa será uma guerra perdida”, rechaçou o senador rondoniense.

Já o ministro Sérgio Moro antecipou que o governo estuda implementar um projeto piloto no próximo semestre, baseado em experiências dos Estados Unidos. “A ideia é uma ação integrada, com várias forças policiais, para reprimir o tráfico de drogas e armas”, disse.

Da Redação PortalP1