Não há boas notícias, conforme os produtores o preço varia de R$ 0,86, até R$ 0,96, centavos por litro de leite.
A queda no preço do litro do leite registrada no início deste ano em Jaru (RO), região Central do estado, tem deixado produtores indignados. Segundo informações, devido ao aumento da produção, a situação deve se alongar para o restante do ano.
Informações de produtores de leite confirmam queda de aproximadamente R$ 050, centavos por litro de leito nos últimos noventa dias. Um produtor que foi entrevistado pelo jornal eletrônico Portal P1, disse que o impacto na economia local é de aproximadamente R$ 1,5 milhão.
Há registro de produtores desestimulados, pois, além de não serem avisados sobre a queda brusca, repentina e que impacta diretamente no orçamento e planejamento empresarial e familiar, gera a sensação de desvalorização do trabalho diário e contínuo de quem fomenta e movimenta a ‘bacia leiteira’ do estado.
Conforme apurou a Redação de Jornalismo, houve uma reunião com a comissão de agricultura do estado, para protocolar requerimento junto ao governo do estado e buscar com isto, apoio de deputados e senadores a fim de não haver perdas para o setor.
A maior reinvindicação dos produtores é a melhoria nos preços por litro de leite. Além de investir em tecnologia para a produção do leite, na melhoria genética e também armazenamento e transporte do produto, os produtores querem retorno parecido com os que são oferecidos aos laticínios no estado, que são subsidiados, conforme declarações em até 85%.
De acordo com o último levantamento feito por produtores, há confirmação de que a mesma empresa de laticínios que paga em menos de R$ 1,00 por litro do produto em Jaru, busca leite há 400 Km, por cerca de R$ 1,30.
Além de políticos, representantes de pelo menos quinze municípios de Rondônia, estiveram reunidos em Jaru, para tratar assuntos referentes ao preço do leite.
A desvalorização do produto tem desmotivado produtores, que buscam alternativas de produção e há registros de evasão de alguns, para culturas como a pecuária de corte e até investimentos noutros setores fora do setor primário.
Fonte: Redação PortalP1
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