Agronegócio é responsável por quase 15% do uso de energia limpa no Brasil
Empresários do agronegócio têm visto a energia solar como uma solução estratégica para o setor em Rondônia. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o setor agro corresponde a quase 15% de toda a energia solar utilizada no Brasil, sendo a terceira categoria que mais consome esse sistema. Com um potencial solar elevado e uma economia baseada no setor rural, a segurança energética oferecida pela energia solar traz um atrativo ainda maior para empresários que desejam aderir ao sistema quando associados ao Mercado Livre de Energia (ACL).
De acordo com o diretor-geral da Energy Libra, Marcelo Renê, a instalação da energia solar somado a economia do Mercado Livre de Energia, também é facilitada para empresários do setor solar pelos incentivos fiscais oferecidos pelo governo federal, que derrubam a demanda contratada pela metade, permitindo que o empresário cubra, com energia renovável, o período do “horário de ponta”, quando o consumo da energia é maior, e, consequentemente, a tarifa também.
“Com certeza a energia solar é uma solução estratégica para o agronegócio de Rondônia, principalmente pela sazonalidade do agro. As placas solares podem suprir a necessidade durante a ‘safrinha’, a ‘entressafra’ e boa parte da ‘safra’, então a energia solar se torna a melhor solução para a economia desses empresários”, destacou Marcelo.
No agronegócio, a eletricidade é um dos principais custos operacionais, especialmente em atividades como a irrigação mecanizada, os sistemas de armazenamento e resfriamento de grãos e leite, equipamentos para processamento de alimentos e bombeamento de água em áreas remotas. Nesse sentido, a energia solar pode gerar uma economia de até 90% nas contas, garantindo maior previsibilidade no orçamento e reduzindo a dependência de reajustes tarifários das concessionárias locais.
Porém, a adoção de energia solar no agronegócio de Rondônia não é apenas uma questão de economia, mas uma estratégia que une inovação, sustentabilidade e competitividade. Além de reduzir custos, os produtores podem aprimorar sua imagem no mercado global e contribuir para a preservação ambiental.
O empresário do setor cafeeiro, Deigson Mendes, decidiu aderir à energia solar para conseguir, dessa forma, tornar a empresa ainda mais sustentável e econômica. O sistema solar evita a emissão de até 3 toneladas de CO₂ por ano por kW instalado, reforçando o compromisso do agronegócio com a preservação ambiental.
“Os clientes veem que a propriedade, além de ser sustentável, também consegue tornar tudo renovável. Então tem essa agregação de valor no nosso produto, onde quem compra enxerga a qualidade e a sustentabilidade”, afirmou o empresário.
Fonte: Assessoria
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