
Com quase meio milhão de adeptos assumidos, fetiche deixa de ser tabu e conquista público em estados amazônicos
Você deixaria sua parceira transar com outro homem? E se isso aumentasse o tesão, a intimidade e a cumplicidade entre vocês? Para milhares de brasileiros do Norte do país, a resposta é sim — e com entusiasmo. É o que mostram os dados mais recentes do Sexlog, o maior site de Sexo e Swing do Brasil, que apontam um crescimento expressivo de adeptos do fetiche cuckold — quando o parceiro sente prazer ao ver a companheira com outro homem. No País, o número de adeptos assumidos chega a quase meio milhão.
Segundo levantamento da plataforma, realizado em abril de 2025 em comemoração ao Dia do corno (25/4), o Acre lidera o ranking nacional: 47,69% dos usuários cadastrados no estado se declaram cuckolds. Isso mesmo, quase metade da comunidade acreana do Sexlog assume a fantasia sem pudores. No restante da região, o cenário também chama atenção: o Amazonas aparece com 37,52%, seguido por Pará e Piauí (ambos com 34,99%), Rondônia (32,69%), Roraima (32,65%), Tocantins (32,20%) e Amapá (30,28%).
O Norte é quente — e ousado
Essa liderança do Norte quebra estereótipos e reforça que o desejo não tem geografia.
“A gente sempre ouve que o Norte é conservador, mas quando se trata de explorar fantasias, os números mostram outra realidade”, diz Mayumi Sato, CMO do Sexlog.
“O Acre, por exemplo, é hoje o epicentro do fetiche cuckold no Brasil. Isso mostra que a ousadia pode florescer onde menos se espera.”
Os cornos brasileiros
Entre os adeptos do fetiche, 92% sentem tesão ao imaginar a parceira com outro homem, e 78% dizem ter esse desejo desde antes do relacionamento atual. A maior parte, 53%, prefere assistir aos encontros ao vivo. Outros 22% gostam apenas de ouvir os relatos e 14% recebem fotos ou vídeos. Só 11% não curtem acompanhar de nenhuma forma.
O estímulo inicial mais comum vem da pornografia: 57% se excitaram pela primeira vez assistindo vídeos do tema. Outros 23% foram influenciados por experiências de amigos ou parceiros e 15% começaram a explorar o desejo após vivenciar o swing.
Na divisão de papéis, 74% dos homens se identificam como cuckolds, 15% como comedores de casadas e 11% transitam entre os dois. Além disso, 78% estão em relacionamentos estáveis, e 89% dizem que o fetiche fortaleceu o vínculo com a parceira.
“Sentir que ela é desejada me excita”
O casal Fagner e Kriss vive o fetiche abertamente — e compartilha isso com seu público no Hotvips, plataforma de conteúdo adulto. Juntos há quatro anos, eles começaram a explorar o cuckold após muito diálogo. “Eu sempre tive essa fantasia, mas foi com a Kriss que entendi que ela podia ser excitante e saudável”, conta Fagner. Ele sente prazer ao ver a parceira sendo desejada por outros — e muitas vezes participa dos encontros.
Kriss, por sua vez, se diz que se sente poderosa com a dinâmica: “Saber que ele se excita com isso me deixa mais livre para aproveitar. O sexo com terceiros fortaleceu nosso laço”. O casal mantém regras claras, conversa antes e depois de cada encontro e reforça: confiança é essencial.
O papel do comedor de casadas (Bull)
O terceiro na relação — o comedor de casadas (ou bull como é conhecido por alguns casais) — precisa entender que está entrando numa intimidade a dois. Gabe Spec, que já participou de dinâmicas assim, explica: “Tem que saber quando chegar, quando sair e respeitar os limites do casal”. Plataformas como o Sexlog ajudam na escolha segura do parceiro ideal.
Como explorar o fetiche com segurança
Segundo Mayumi Sato, CMO do Sexlog, o essencial é o diálogo. “Nenhuma fantasia deve ser vivida por imposição. Confiança e consentimento são fundamentais.” Veja dicas básicas:
Conversem sobre fantasias, limites e expectativas;
Reservem tempo para conhecer a pessoa com quem vão sair. Aproveitem as funcionalidades do Sexlog para trocar mensagens, fotos e vídeos;
Estabeleçam regras claras sobre o que pode ou não;
Usem proteção em todos os encontros;
Evitem álcool e drogas para garantir o consentimento consciente;
Mais liberdade, menos tabu
Para Mayumi, o cuckold mostra o quanto casais estão dispostos a romper com padrões tradicionais.
“É um fetiche que envolve confiança, entrega e vulnerabilidade. E isso diz muito sobre as novas formas de viver o prazer.”
Sobre o Sexlog
Com mais de 23 milhões de usuários, o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing do Brasil, promovendo conexões entre casais e solteiros que desejam explorar sua sexualidade de forma segura, consensual e livre de julgamentos.
Fonte: Manuella Tavares
Deixe seu comentário