
Iniciativa do Ysos reforça cuidados para não decepcionar na data
No Dia do Beijo, celebrado em 13 de abril, nada mais justo do que colocar em pauta um dos elementos mais importantes (e muitas vezes ignorado) para que o beijo seja de fato memorável: o hálito. Pode parecer básico, mas manter o frescor bucal ainda é um desafio para muitos brasileiros. Segundo especialistas, pequenos descuidos diários são os grandes vilões do mau hálito e, consequentemente, dos beijos que não chegam a acontecer.
Para ajudar seus usuários a se prepararem melhor para este dia tão simbólico (e romântico!), o app Ysos, focado em encontros casuais entre casais e solteiros, convidou duas especialistas em saúde bucal para esclarecer o que está por trás do famoso “bafo” e como evitá-lo.
Halitose: o que causa e como evitar?
“A má higiene é, sem dúvida, a principal causa da halitose”, afirma a cirurgiã-dentista Izabelly Rezende de Oliveira, mestre em Clínica Odontológica e professora em cursos de especialização em implantodontia. Segundo ela, a ausência do fio dental – ou seu uso inadequado – é um dos principais fatores para a proliferação de bactérias. A escovação da língua também tem um papel relevante no controle da halitose, complementa.
Para a dentista Larissa Lemme de Mello, da Odonto Special SJC, o maior vilão do mau hálito é a saburra lingual.
“Trata-se de uma placa bacteriana branca ou amarelada que se forma sobre a língua. Ela é responsável por grande parte dos casos de mau hálito persistente e deve ser removida com escovas ou raspadores linguais diariamente”, explica.
Alimentação, hidratação e saliva: aliados do beijo perfeito
O consumo de frutas fibrosas, como a maçã, que ajudam na limpeza dos dentes, e o queijo, que colabora para o equilíbrio do pH da boca, são boas estratégias complementares.
“Mas nada substitui a escovação adequada”, reforça Izabelly.
A saliva também desempenha um papel essencial no controle da halitose. A boca seca é um terreno ideal para a proliferação de microrganismos.
“A hidratação é fundamental. E para quem tem algum problema sistêmico ou faz uso de medicamentos que interferem na saliva, é possível recorrer a salivas artificiais com prescrição odontológica”, completa Larissa.
Chicletes ajudam?
Chicletes sem açúcar, especialmente os com xilitol, podem estimular a salivacão e dar uma sensação momentânea de frescor.
“Mas não tratam o problema e devem ser usados apenas como solução pontual”, diz Larissa. Os com açúcar, por sua vez, alimentam bactérias bucais e agravam o mau hálito.
Beijo também transmite doenças
Mononucleose, herpes labial, gengivites e até cáries podem ser transmitidas pelo beijo.
“A cárie é uma doença infecciosa e transmissível. Cuidar da própria boca também é cuidar da boca de quem você beija”, diz Izabelly. Ela alerta para sinais como gengiva avermelhada, sangramentos e dente com tártaro visível como indicativos de que é melhor adiar o beijo e marcar uma consulta conjunta ao dentista. “Pode até não parecer romântico, mas é uma prova de carinho”, brinca.
O beijo no sexo casual
Segundo Mayumi Sato, CMO do Ysos, o beijo é um termômetro da conexão entre as pessoas, mesmo em encontros sem compromisso.
“Para muita gente, o beijo é mais intimista do que o próprio sexo. Ele abre as portas para o desejo, testa afinidades e pode ser decisivo para que o encontro evolua ou acabe ali mesmo. Um hálito fresco pode transformar uma aproximação em algo inesquecível”, afirma.
Sobre o Ysos
O Ysos é um aplicativo que permite os amantes do sexo liberal a encontrar o terceiro elemento para um ménage a trois . Lançado em 2018 pelo Sexlog, maior rede social adulta do país, a plataforma está disponível para Android e iOS e pode ser baixada na Play Store e na App Store.
Fonte: Manuella Tavares
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