Estruturada pelo BNDES, concessão de 687 km da Rota Agro Norte em Rondônia é leiloada na B3

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Estruturada pelo BNDES, concessão de 687 km da Rota Agro Norte em Rondônia é leiloada na B3

 

  • O trecho é o principal corredor logístico para escoamento de grãos pelos terminais portuários de Porto Velho

 

O leilão da concessão de 687 km de rodovias goianas estruturadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi vencido pelo Consórcio 4UM-Opportunity-BR-364/RO, nesta quinta-feira, 27, na B3, em São Paulo. Lote da rodovia federal BR-364/RO, a Rota Agro Norte liga as principais cidades de Rondônia desde Vilhena, passando por Cacoal, Ji-Paraná e Ariquemes até Porto Velho.

 

A rodovia é o principal corredor para o escoamento de cargas como soja, milho, combustíveis, óleos minerais e produtos derivados pelos terminais de Porto Velho através da Hidrovia do Madeira, uma das mais importantes vias de transporte localizadas no chamado Corredor Logístico Norte. O desconto oferecido pelo consórcio sobre o valor de face da tarifa base foi de 0,05%.



 

Com a previsão de investimentos da ordem de R$ 6,3 bilhões, ao longo de 30 anos, o projeto compreende exploração, conservação, manutenção, melhoramentos e ampliação da infraestrutura de transportes nos trechos concedidos. As melhorias envolvem 108 km de duplicação da via e mais 191 km de terceiras faixas em pista simples. Também haverá a construção e adequação de 34 km de vias de acesso a terminais hidroviários de Porto Velho, além da implantação de vias marginais em determinadas travessias urbanas e 3 Pontos de Parada e Descanso para os caminhoneiros.

“Essa é a primeira concessão rodoviária em Rondônia, é a espinha dorsal do estado. Vai ajudar bastante na economia, no escoamento da safra para a hidrovia do Rio Madeira e vai melhorar a segurança da população que vive em torno da rodovia”, afirmou o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa.

 

Ele explicou ainda que o investimento na rodovia, do ponto de vista do orçamento público, “é uma despesa que o estado brasileiro não terá que fazer e sobram recursos para outras áreas. Isso também ajuda a gente na agenda de investimentos de equilíbrio fiscal”.

 

 

 

Fonte: Agência BNDES de Notícias