Um incêndio criminoso queimou uma área de pastagem de aproximadamente seis hectares, no início da tarde de segunda-feira,23, na linha 619 no km 12, os moradores suspeitam que uma pessoa passou de carro e, parou para atear fogo na pastagem que está muito seca, devido ao período da estiagem.
Moradores da região se organizaram e, usando pulverizadores manuais (bombas de passar veneno), e outros tipos de apoio que fosse suficiente, conseguiram apagar as chamas antes que se alastrasse e queimasse mais, evitando um dano maior.
A área destruída pelas chamas foi de aproximadamente seis campos de futebol.
O corpo de bombeiros que fica no perímetro urbano de Jaru, chegou ser acionado, mas com a união dos moradores conseguiram controlar as chamas.
Os dados do “programa queimadas”, do instituto nacional de pesquisas espaciais (INPE), apontam que somente nas primeiras duas semanas de setembro, a quantidade de focos de queimadas em Rondônia foi 3 vezes maior do que o total de registros feitos nos seis primeiros meses de 2024.
A plataforma do INPE mostra que, entre 1º de janeiro e 30 de junho, foram identificados 465 focos de queimadas no estado. Já nos primeiros 15 dias de setembro, o número de registros superou 1,5 mil, o que equivale a 18,8% de todos os focos de queimadas registrados no estado, até o momento.
Os números também indicam um aumento em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 1.490 focos.
Ao todo, Rondônia contabilizou 8.137 focos de incêndio em 2024, um aumento de 106% em relação ao mesmo período do ano passado, que teve 3.941 focos entre 1º de janeiro e 15 de setembro.
O número também se destaca como o pior em cinco anos. A última vez que o estado teve uma quantidade mais expressiva de queimadas foi em 2019, quando 9.171 focos foram identificados. O mês de agosto é o pior de todos. Somente nesse período, os incêndios correspondem a 55% de todos os registros feitos em 2024 até o dia 15 de setembro.
Rondônia é o oitavo estado do brasil com mais focos de queimadas. A situação atual representa o número de focos detectados pelo satélite de referência no período de 1º de janeiro a 15 de setembro.
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