A falta do abastecimento de água tem afetado os moradores de Jaru, cerca de 290 km de Porto Velho. Com a falta de água persistindo por vários dias em diversas regiões da cidade, caminhões-pipa têm sido utilizados para abastecer órgãos públicos.
Em um vídeo enviado à redação, é possível ver um caminhão-pipa abastecendo a rodoviária do município, uma cena que destaca a gravidade da situação. “Olha a que nível chegamos, estou há cinco dias sem abastecimento de água”, desabafa uma moradora do Setor 5.
A escassez de água não é um problema novo em Jaru, mas a situação tem se agravado nos últimos meses. Diversos bairros estão sofrendo com a interrupção frequente do fornecimento, obrigando os cidadãos a buscarem alternativas para suas necessidades diárias.
Relembre
Nesta terça-feira (18), moradores de diversos setores do município de Jaru, cerca de 290 km de Porto Velho, compareceram à sede da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) para relatar a falta de abastecimento de água tratada nas residências, problema que já se arrasta há dias.
Nayara Gonçalves, moradora do Setor 5, afirmou que desde sexta-feira (14), está sem abastecimento de água. Na casa dela moram cinco pessoas, incluindo três crianças, e ela tem precisado lavar roupa na casa de outras pessoas.
“Estamos passando muita dificuldade, reclamei vários dias pelo WhatsApp e eles sempre dizem que amanhã a água chega, mas isso não acontece. Hoje vim pessoalmente para fazer a reclamação e a desculpa é sempre a mesma: estão arrumando a bomba. Não sei o que tem acontecido, porque a desculpa é sempre a mesma”, relatou Nayara.
De acordo com os moradores, a falta de abastecimento é um problema recorrente na cidade.
“Esse não é um problema apenas deste ano, não é um fator isolado. Pode ser que este ano tenha acontecido por causa da bomba, mas é necessário buscar uma solução para a população, porque todo ano acontece essa crise e ficamos sem água”, afirmou um morador.
Bartolomeu Holanda, morador do Setor 3, relatou que há duas semanas o abastecimento está irregular.
“Está difícil, porque até para cozinhar você tem que comprar água. Para tomar banho, tem que ir fora. Minha sorte é o meu trabalho, senão estaria perdido, porque não tinha nada de água, e essa não é a primeira vez que isso acontece. Antes, a situação se regularizava em dois ou três dias, mas desta vez já são mais de 14 dias de irregularidades. Fomos informados que, se o abastecimento não voltar, devemos retornar à sede da Caerd para resolver a situação”, disse Bartolomeu.
portal p1
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