Convidados conheceram área protegida mais antiga do estado, que preserva extensa área de floresta amazônica
Servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) receberam no último sábado (15/6) instituições estaduais e federais na Reserva Biológica do Jaru, em Rondônia, para uma visita técnica educacional. O evento teve como objetivo apresentar a área protegida às principais autoridades que atuam no estado, além dos conselheiros da unidade de conservação.
Estiveram presentes representantes da Justiça Federal, Ministérios Públicos da União e de Rondônia, Funai, Ibama, Incra, Unir, Caerd, Prefeitura de Ji-Paraná, das polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar do Estado de Rondônia, além de associações civis como a Colônia de Pescadores Z-9 e Aefaro, de Ji-Paraná.
De acordo com o analista ambiental e chefe da Reserva Biológica do Jaru, João Paulo O. Gomes, a integração com as instituições é importante para um melhor andamento dos trabalhos que envolvam diferentes autoridades.
“A gestão de uma área protegida federal em boa parte dos seus processos necessita de pareceres e decisões de outros órgãos nas esferas municipais, estaduais e federal. Uma vez que estes agentes conhecem pessoalmente a nossa reserva e entendem os seus propósitos, ficam mais esclarecidos nos momentos de tomada de decisões relacionadas à unidade”, esclarece.
Na visita, os membros das instituições conheceram a base de fiscalização da Reserva Biológica do Jaru, situada na foz do Rio Jaru com o Rio Machado, e a torre de pesquisa científica instalada na unidade pelo Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA na sigla em inglês), gerenciado no Brasil pelo MCTI e coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
A Reserva Biológica do Jaru, a unidade de conservação mais antiga de Rondônia e gerida pelo ICMBio, protege 346.864 hectares de floresta amazônica, abrangendo áreas em três municípios: Ji-Paraná, Vale do Anari e Machadinho D’Oeste. A área protegida contempla uma das principais zonas de endemismo da Amazônia Meridional. Ela é do tipo classificado como proteção integral, que é mais restritiva quanto ao uso dos recursos naturais, sendo incentivadas apenas a pesquisa científica e a educação ambiental, conforme a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
Fonte: Assessoria
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