O boletim foi emitido pelo Ministério da Saúde com dados colhidos em 2017 e 2018.
Porto Velho registrou o aumento de 21% nos casos de malária, entre 2017 e 2018. Os dados preliminares foram divulgados pelo Ministério da Saúde e atualizados, no dia 8 deste mês. De janeiro a dezembro, de 2017, Porto Velho registrou 2.704 casos autóctones de malária (quando a transmissão ocorre no local), sem que a pessoa tenha se deslocado para outras regiões. E no mesmo período de 2018, foram registrados 3.278 casos.
De acordo com o boletim emitido, as áreas especiais que concentram a maior incidência de casos notificados são os assentamentos, com aumento de 64%, áreas indígenas também com aumento de 64%, garimpos com 40%, e áreas rurais que registraram um crescimento de 11% nos índices de notificação.
O que gera preocupação são as áreas urbanas, próximo das matas ciliares nas margens do Rio Maderia e igarapés da região da capital, onde casos tem sido também registrados.
MAIORES PERCENTUAIS EM RO
Ariquemes: 122%
Guajará-Mirim: 24%
Nova Mamoré: 78%.
Porto Velho: 30%
Vilhena: 124%.
Os dados são referentes ao período de janeiro e dezembro de 2017 e o mesmo período, em 2018. Os dados apontam também que em 2018, Porto Velho teve participação em 43% dos casos de malária, registrados em Rondônia, já o município de Candeias do Jamari, 22%.
Os meses que registram históricamente a maior quantidade de casos em Rondônia, são: agosto, setembro e outubro. Em setembro de 2017, foram registrados 798 casos autóctones e no mesmo mês em 2018, 991 casos, quase 200 a mais o que faz acende a luz amarela das autoridades da saúde quanto ao combate ao mosquito transmissor e prevenção.
OUTROS DADOS
Mas os dados do Ministério da Saúde também mostram que houve redução nos índices de malária, em algumas localidades. Entre os municípios rondonienses, destacam-se as cidades de Machadinho do Oeste, Cujubim e Alto Paraíso. Só em Machadinho, a redução foi de 52%. Em 2017, o município teve 702 casos autóctones, contra 335 registrados em 2018.
Fonte: Rondoniaaovivo
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